terça-feira, 8 de novembro de 2011

Nota:

Descoberta, talvez óbvia, da madrugada

É possível, mesmo que não perto da pessoa, descobrir que ama alguém, apenas por uma foto.

Descoberta, mais óbvia ainda, da madrugada

É possível, se apaixonar diversas vezes pela mesma pessoa.

Ultima descoberta, extremo do óbvio, da madrugada

É possivel, se apaixonar diversas vezes, pela mesma pessoa, só olhando as fotos dela.


Conclusão tonta da madrugada:

Ver fotos retoma nossa memória de momentos vividos com a pessoa e também nos ajuda a perceber coisas que talvez fosse 100% claras, ou que fossem mais que nunca fosse pensada direito. É possível ver uma foto e perceber que quer fazer parte daquela alegria, daquele sorriso, daquele momento, mesmo que o momento não seja o mais agradavel para você. É possível querer algo que talvez você não consiga se encaixar. O importante é tentar não é?

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Em algum momento da vida.

Como ser eu mesmo em um lugar que não tenho vontade de viver.
Ver as coisas passam pelos meus olhos e em nenhum momento me sentir dentro disso tudo.
Como viver em um lugar em que nada é seu e o que você tem não serve para lá?
Ver se perdendo no tempo tudo que você um dia lutou para construir.

Mudei de vida, de lugar, para tentar me reinventar em minha arte,
mas minha arte em nenhum momento se encontra com a arte do lugar.
Muita coisa interessante não nego, mas poucas realmente me interessam.
Pessoas vem, pessoas vão. E tudo continua o que era.

Em todos os lado a solidão me rodeia.
E a distancia só amplificou o sentimento se abandono que em todo momento esteve na minha vida.
Quem realmente se importa?
Quem perderia tempo em me dizer "ola"?

Essa ilusão de pensamentos e falta de vontade que passa por mim,
seria eu ou alguém mais?
Se eu não fiz nenhum diferença no lugar... Eu realmente estive lá?

Tenho vontade de explodir. Chegar ao extremo de tudo.
Ficar por dias sem comer. Correr até minhas pernas não aguentar mais.
Dançar pelado em baixo de chuva e frio.
Fazer tanto exercício que meu corpo não respondesse mais.
Tirar a prova de mim mesmo que eu sou mais capaz do que eu consigo ver.
Provar para mim mesmo que algo ainda vive aqui.

Quero que me corpo sinta o que é viver.
Quero que ele sinta algo.
Ele anda muito vazio.
E eu não tenho o que tirar dele.