quarta-feira, 29 de abril de 2009

Emoções

Ver o dia nascer, ver o sol mandar os primeiros raios do dia, ver a grama molhada com o orvalho da noite. Sentir o ar tão limpo como nunca sentiu antes. O silencio do dia, o vazio da manhã, tudo tão lindo...
Corre, volta, mais rápido, corre, flexão, corre, volta, abdominal, corre, mesa, flexão, em volta do bloco. Raiva. Ação. Caça. Deixa correr. Acaba com ele. Fogo. Agua. Ar. Ar. Ar. Ar.
Emoções a flor da pele. Tudo vindo para tona, falar a verdade, desabafar. Mostrar as coisas que são feitas sem ninguém saber.

Momentos de solidão, a vontade de querer algo diferente do que tem, tantas pessoas em volta, mas as vezes é tão sozinho não estar com alguém. Não sei se percebe o que quero, o que sinto, se sente algo igual, se quer ou não quer, se foge de mim, se me da bola, se me quer ou não quer.

Quem sabe um dia as coisas se encaixam

terça-feira, 28 de abril de 2009

Apenas Mais uma de Amor

Lulu Santos

Eu gosto tanto de você Que até prefiro esconder Deixo assim ficar Subentendido

Como uma idéia que existe na cabeça E não tem a menor obrigação de acontecer

Eu acho tão bonito Isso de ser abstrato, baby A beleza é mesmo tão fugaz
É uma idéia que existe na cabeça E não tem a menor pretensão de acontecer

Pode até parecer fraqueza Pois que seja fraqueza então, A alegria que me dá Isso vai sem eu dizer
Se amanhã não for nada disso Caberá só a mim esquecer O que eu ganho, o que eu perco Ninguém precisa saber

Felicidade que procuramos...

Mais um dia qualquer...

Hoje o dia foi como mais um qualquer, acordei cedo para fazer minha coisas mais não tinha internet ainda, fiquei alguns dias sem internet por causa da idiotice de alguns, mas não vamos levar a serio.
Consegui pegar os livros que estou enrolando a semanas para pegar, agora o dificil vai ser saber quando vou ler, mas isso é outro assunto totalmente diferente.
To precisando de algumas horas a mais na minha vida para poder fazer tudo que eu quero.
A aula foi de boa, está tudo indo certo, e tudo mais, não tive aula a noite pois o filho da professora estava no hospital ou algo do genero.

Mais uma vez me senti meio sozinho, sei lá estava lá, eu queria, sei lá se ela também, e o que eu fiz ? NADA! Absolutamente nada. Isso me deixa meio triste, meio impotente. Estranho, mas eu tive vergonha. Vergonha de que? De ser rejeitado? Já fui tantas vezes antes... Sei lá foi estranho. Ultimamente meu lado amoroso estava meio estagnado, parado, esquecido... Com tanta correria na vida. Tanta coisa para fazer. Sobrava pouco tempo pra pensar em algo do genero.

Continuo vivendo um dia depois do outro...esperando o amanha....

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Terra De Gigantes

Engenheiros do Hawaii
"Hey mãe! Eu tenho uma guitarra elétrica
Durante muito tempo isso foi tudo

Que eu queria ter

Mas, hey mãe!
Alguma coisa ficou pra trás
Antigamente eu sabia exatamente o que fazer

Hey mãe!
Tem uns amigos tocando comigo

Eles são legais, além do mais,
Não querem nem saber
Mas agora, lá fora
Todo mundo é uma ilha

A milhas e milhas e milhas de qualquer lugar

Nessa terra de gigantes

Vocês ja ouviram tudo isso antes

A juventude é uma banda
Numa
propaganda de refrigerantes

As revistas, as revoltas, as conquistas
Da juventude são heranças
São motivos pras mudanças de atitude
Os discos, as danças, os riscos
Da juventude
A cara limpa, a roupa suja

Esperando que o tempo mude

Nessa terra de gigantes

Tudo isso já foi dito antes
A juventude é uma banda
Numa propaganda de refrigerantes


Hey mãe!
Eu já não esquento a cabeça
Durante muito tempo

Isso era só o que eu podia fazer
Mas, hey hey mãe!
Por mais que a gente cresça
Há sempre alguma coisa que a gente não conseque entender
Por isso, mãe
Só me acorda quando o sol tiver se posto

Eu não quero ver meu rosto
Antes de anoitecer
Pois agora lá fora,
Todo mundo é uma ilha
A milhas e milhas e milhas...

Nessa terra de gigantes

Que trocam vidas por diamantes
A juventude é uma banda
Numa propaganda de refrigerantes

E nessa terra de gigantes
Eu sei já ouvimos, tudo isso antes
A juventude é uma banda
Numa propaganda de refrigerante"

caminhos...

As vezes me sinto perdido em algum lugar escuro, que não consigo ver muitas coisas. E fico esperando, alguém chegar e me iluminar, me mostrar aonde estão os caminhos que posso seguir.
Confesso, as vezes sou bobo, e deixo oportunidades passarem por medo de não conseguir. Medo de não saber que caminho tomar.
Mas outras vezes, o caminho parece tão certo, tão perfeito...
sei lá...

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Deixei os meus sentidos em algum lugar,
que agora não recordo mais.
Não vejo nada alem do que passa na minha frente.
E por incrivel que pareça,
as vezes vejo mais do que existe.
Não consigo ouvir,
não escuto mais o bater do meu coração.
E ele bate tão forte que me deixa surdo.
A comida não tem mais sabor,
na minha boca só sinto o gosto de outra boca
que nunca antes não provei.
Os cheiros me parecem vazios,
até que meu nariz cheira um perfume
que impriguina mas que não quero deixar de sentir.
Meu corpo todo está morto,
não sinto calor, não sinto frio,
só sinto o breve toque nos meu braços,
que arrepia meu corpo inteiro
e me deixar sem saber pra onder ir.

Alívio Imediato

Engenheiros do Hawaii
















O melhor esconderijo, a maior escuridão
Já não servem de abrigo, já não dão proteção
A Libia bombardeada, a libido e o virus
O poder o pudor os lábios e o batom

Que a chuva caia como uma luva
Um diluvio um delirio
Que a chuva traga alivio imediato
Que a noite caia de repente caia
tão demente quanto um raio
Que a noite traga alívio imediato

Há espaço pra todos ha um imenso vazio
Nesse espelho quebrado por alguém que partiu
A noite cai de alturas impossíveis
E quebra o silêncio e parte o coração

Ha um muro de concreto entre nossos lábios
Ha um muro de Berlin dentro de mim
Tudo se divide todos se separam
Duas Alemanhas duas Coreias
Tudo se divide todos se separam


Que a chuva caia como uma luva
Um dilúvio um delírio
Que a chuva traga alívio imediato
Que a noite caia de repente caia
tão demente quanto um raio
Que a noite traga alívio imediato

Todos se separam
Tudo se divide
Todos se separam

Que a chuva caia como uma luva
Um dilúvio um delírio
Que a chuva traga alívio imediato
Que a noite caia de repente caia
tão demente quanto um raio
Que a noitre traga alívio imediato

A menor palavra lhe parece uma ameaça. Recorde-se Madame. Nós somos as criadas!

Fim de semana seguido de feriado na terça... DESCANSO!!! nenhum....

Bom, meu sábado já foi comentado anteriormente, agora meus outros dias foi basicamente ensaios e mais ensaios...

Domingo:

Ensaio da Farra dos Atores.
"Bobagem! Qual é a utilidade do trabalho? O que está a mão, não pertence a ninguém. Pertence a quem vê primeiro. Qual é a utilidade desse famoso instinto de propriedade? Tudo burrice. Os mais burros produzem para o lucro dos mais inteligentes. Por que é que devo respeitar uma pequenina carteira a mostra saindo do bolso de um otário? Ou uma bolsa aberta de uma dessas burguesonas que vão ao supermercado só para fingir que elas são boas donas de casa? Elas vão sentir falta dele? Claro que não. É tudo para comprar quinquilharias inuteis... Vestidos caros, jóias e até mesmo para pagar o tempo de um bonitão. Eu não! Na minha opinião o que os olhos não vêem o coração não sente."
É agora eu também tenho cena na apresentação. Muito interessante, mas confesso que não foi bem como eu imaginei. O importante é estar crescendo lá dentro.
Segundo ensaio que faço, primeiro que vale a pena. Corremos só 1 hora mais passamos todas as cenas que davam no momento, dando dicas de como fazer, e como melhorar. Foi muito bom.

Voltei pra casa fiquei de boa, até a Lamounier falar pra fazer algo, liguei pra quem deu... o Wesley... E juntamos nós 3 para beber uma cervejinha. Zoamos o resto da noite por aqui, demos uma passada no Muleques para comprar comida e mais cerveja. E fomos dormir. Basicamente isso incluindo decorar os textos.

Segunda:
Acordei tarde, almocei sozinho como muitas vezes acontece. Fui para o ensaio de "As Criadas" peça que participo. Ensaio sempre muito bom, nunca tive um diretor como o Zé. Está sendo difícil mais muito bom.
De noite acabei indo beber com o Wesley, Brown, Zé, Jonathan, Camila, Mariana e Ana Flavia.
Nessa acabei descobrindo que o Zé achava que eu ia desistir de trabalhar com ele, fiquei meio assim, por que será que ele pensou isso? Tenho cara de quem desiste fácil? :s
De qualquer maneira. Depois fui embora dormir.

Terça:
Feriado!!! Finalmente um pouco de descanso. Almocei com o Wesley, depois ficamos esperando pessoal vir em casa. Zé, Camila, Mariana e Brown chegaram aqui pro final da tarde. Antes ficamos vendo Death Note eu e o Wesley e lendo texto de novo. Gabriel chego no começo da noite, fizemos uma macarronada e jogamos baralho. Basicamente isso.

O mais estranho, é ter tido dias tão bons, mesmo sem muito descanso, e estar desanimado, sei lá acho que estou meio carente. Ou quem eu queria que estivesse por perto, não estava... Só não tenho certeza se sei falar quem que era. Mas isso é outro assunto


domingo, 19 de abril de 2009

Na Veia

 (Humberto Gessinger)

Se você perguntar por mim
vão dizer que eu ando muito estranho
vão dizer que eu ando por aí
quando você perguntar por mim

se você perguntar por mim
vão dizer as coisas mais estranhas
nenhuma resposta vai satisfazer
quando você perguntar por mim
! vem !
ver com os próprios olhos
! vem !
ver a vida como ela é

se você está mesmo a fim
de saber por onde eu ando
de saber por que eu ando assim
é melhor nem perguntar por mim
! vem !
ver com os próprios olhos
! vem !
ver a vida como ela é

sem filtro, na veia
sem filtro, na veia
! vem !
ver com os próprios olhos
! vem !
ver a vida como ela é

O fim de um sonho, e o começo do resto da minha vida...

Esquecendo um pouco a historia da minha vida, vou contar um pouco sobre um dos projetos que eu participava até ontem.

No semestre passado fui convidado para fazer uma montagens, que tinha sido começado, mas por ter gente saído do grupo estava desfalcado e precisava de alguém, ai que eu entro. Aceitei o convite e comecei a fazer "O Vestido de Noiva" de Nelson Rodrigues. Puta texto bom. Adoro Nelson.
Logo no meus primeiros dias percebi que o que se definiam como um grupo, na realidade não era um grupo, e sim uma porção de gente tentando montar uma peça. Sabendo disso meu primeiro desanimo se abateu, mas continuei a mil no projeto. O semestre passou e fizemos um ensaio aberto para o publico, que foi uma desgraça. Com o fracasso da apresentação e com as brigas que estavam acontecendo dentro, desanimei do projeto, mas numa tentativa de fazer dar certo, combinamos ensaios nas ferias. Passei minhas ferias inteira em Uberlândia, longe da minha família, longe do meu descanso, para acabar não ensaiando quase nada. Isso foi uma bomba pra todos que tinham ficado aqui durante as ferias. Continuamos mesmo assim, até que a duas semanas a trás entramos na discussão de novo de que seria feito do projeto, então decidimos tomar uma semana para pensar quem continuaria. Passado essa semana nos encontramos ontem. Quatro horas começamos a reunião, e eu ainda não tinha me decidido o que fazer. Vamos falando o que sentimos, vamos fazendo o possível para continuar, até que chega um momento em que eu vejo que não adianta mais manter as mesmas brigas, do mesmo jeito e decido sair. Ao fim da conversa seis pessoas tinham saído do projeto. Eles pretendem continuar mesmo assim, torço por eles, quero que consigam e que façam muito bem, pois aquilo foi muito importante pra mim, mesmo tendo desistido dele, foi muito importante ter passado todos esses meses com todos de lá.

Uma coisa que aprendi, é que nem todos os projetos, nem todos os sonhos, nem todas as idéias dão certo, mesmo não podendo desistir de cara, você tem que saber a hora de parar, a hora em que de nada vai adiantar continuar. Errar o caminho não é o problema... O problema é não saber aceitar que errou e não tentar mudar o caminho escolhido.

sábado, 18 de abril de 2009

O começo...

Começo aqui a possibilidade de um trabalho pessoal da minha vida e de meu trabalho como ator, sendo que, talvez eu continue e faça isso toda semana ou simplesmente esqueça depois do primeiro mês.


Para começo vou citar um pouco de tudo.

Minha historia começa no dia 20 de Dezembro de 1989, na cidade de Marília, localizada no estado de São Paulo. Uma cidade não tão pequena do interior. Não tenho muito como falar sobre os primeiros anos, pois como qualquer, eu não lembro das coisas que aconteceram nessa época, única coisa que sei é que nasci já tendo dois irmãos (Tiago de 6 anos e Ana Carla de quase 2 anos) tinha meus pais ( minha mãe Lígia e meu pai Cláudio), nascido basicamente em uma família considerada normal aos olhos da sociedade. Ditado isso passo minha historia para alguns anos na frente (não citarei muitas datas nesse momento, pois não acho necessárias e não lembro exatamente).
Minha infância foi bem normal, muitos amigos, vivia na rua, considerando uma cidade mais calma e menos perigosa que outras na época. Estudei em varias escolas, tendo experiência em particulares e publicas.
Cresci sempre pensando em fazer mil coisas da minha vida, sonhos de qualquer menino, mas pra falar a verdade , sempre falava pelo momento, nunca era realmente o que eu queria.
Meus pais sempre me apoiaram em fazer o que eu queria, sempre me ensinaram que se eu fizesse o que gosto e bem feito me daria bem. E foi com isso que cresci.
Comecei a frequentar o teatro cedo, minha primeira peça que lembro ter visto foi "O menino maluquinho", uma peça que eu apaixonei, assisti varias vezes e cheguei até a decorar as falas dela, dai começa minha trajetória teatral. Primeira vez que fiz teatro foi , acho, que na sexta serie, teatro na escola de inglés ( Fisk) não era muito bom, quem dava as aulas era a diretora, mas mesmo assim minha paixão por teatro foi almentando, até que eu comecei a fazer teatro na "Escola de teatro Ramis Pedro" e de lá conheci muitas pessoas que até hoje são muito importantes para mim e também que o que eu realmente queria era teatro.
Me matei de estudar no terceiro colegial com o objetivo de passar na Unicamp em artes cênicas, e adivinha ? Não passei. Tudo bem não desisti assim comecei o cursinho preparando para tentar de novo Unicamp, até que no meio do ano como treino prestei o vestibular da UFU para teatro (conhecia a UFU porque uma amiga de Marília que fazia teatro comigo estudava lá) e meio que por bobeira passei. Era minha chance de fazer teatro mais sério então decidi cursar lá mas ainda com a vontade de tentar Unicamp.


Bom por enquanto é isso, tenho ensaio daqui a pouco e ainda não jantei. Quem sabe depois eu nã continue.
;)