Como são preciosos os encontros. De repente me vejo em novos lugares, com novas pessoas e também outras já conhecidas. Braços abertos para nos receber. Presentes inesperados. Sorrisos sinceros. Carinho. Encontrar na inocência dos outros a tranquilidade de um fim de tarde em silêncio. Silêncio na cabeça e na alma. Encontrar sentimentos bobos e infantis que estavam a tanto esquecidos, e sem nem perceber me fazia muita falta. Respirar, Renovar e Recomeçar.

E mais uma vez eu perdi a calma. Algo que a muito eu tenho lutado para controlar. Vontades antigas me bate ao peito. A certeza de que as pessoas não conseguem me entender, ou entender momento de minha vida se tornam mais presentes em mim. Me falta um lugar segura para recorrer. Ou qualquer resquício de serenidade para viver. Me falta paz. Me falta alegria. Quem estaria disposto a me consolar em um mundo desumano como esse? As fraquezas dos outros são tratadas com tanto descaso que não se encontra mais motivos para acreditar que algo pode ser melhor.
Porque as pessoa precisam duvidar de tudo que acontecem. Duvidar das experiencias alheias é duvidar que o mundo pode caminhar mais longe que seus olhos podem ver. E se de repente o céu não for o limite? Onde podemos chegar?

Devemos arriscar em um mundo hostil desconhecido? Devemos prolongar um sofrimento inútil? Pra que continuar sofrendo assim? Pra que?