segunda-feira, 20 de maio de 2019

Palavras soltas

São tantos os acontecimentos que se passam fora e dentro de mim que está até um pouco difícil de direcionar uma única questão. Entre eles existem coisas boas, coisas cotidianas e coisas ruins. O meu corpo passa por mares de sentimentos que se complementam como uma onda avassaladora, mas ao mesmo tempo, essa mesma onda limpa a praia para que os pensamentos fluam com tranquilidade. Já não basta só ser. Sinto que a existência nesse momento não faz sentido se não tenho forçar para ser algo além para os outros. Percebo cada dia mais a validade da minha vida pelo constante surgimento de pessoas que precisam de mim. Talvez não da minha sabedoria (pois dela não tenho tanta a dividir), mas talvez da minha energia. Não que eu seja a melhor pessoa do mundo, com a energia mais positiva possível, mas sei que dentro de mim pulsa uma vontade de viver incontrolável. E que a felicidade não demora muito a surgir. Talvez por isso seja tão intenso meus momentos de agonia, quando eles aparecem. Como palavras soltas no ar, gostaria de falar que minha mão esquerda está cansada, não sei de exercícios constantes, ou de um vício que perdura no uso de tecnologias, mas sinto os músculos cansados, dores muscular. Enquanto escrevo meu celular toca ao lado, talvez seja alguma resposta de um espaço que abri para pedirem ajuda, talvez seja só mais bobeiras dos amigos. Finalizo esses pensamentos perdidos no intuito de, talvez, poder ajudar alguém. Se não, vale sempre a insistência de mostrar que você não está sozinha!

terça-feira, 14 de maio de 2019

 É estranho com as coisas acontecem de repente, e assim, tudo parece mudado. Não sei bem se foi uma coletânea de pequenas coisas sequenciais ou simplesmente a distância emocional, mas, nossos ritmos já não estão sincronizados.
Talvez o que tenha acontecido nada mais é do que um assombro de relações passadas. Vi em suas falas as mesmas intenções de outras histórias. Um discurso que se transforma de repente. Um vazio. Um ... desprezo...
Se o que meus instintos grita for verdade, caminhamos em uma estrada sem destino. 
As marcas de repente se repetem.
Me assusta pensar que posso estar caminhando em trilhas similares, mas... será que seria eu mesmo se desistisse por medo do passado?
E será que eu tenho forças para batalhar guerras perdidas?

O tempo congela para que eu sinta a tristeza. 
De repente, tenho todo o tempo do mundo.

O coração pulsa num desejo inacabável de estar errado, mas a cabeça te força a reviver o passado.

quinta-feira, 9 de maio de 2019

Como era o meu olhar quando criança?
Em um momento poder reviver as memórias se torna uma faca de dois gumes, onde a saudade como um ponto de felicidade em ver toda o caminho que percorri, ao mesmo tempo que a lembrança de tudo que era real em mim talvez já não esteja mais pulsante dentro de mim. 
É fato que já cheguei muito longe de quando tiver meus sei ou sete anos e sabia que tinha que ser algo além do que o mundo esperava de mim. Sabia que o melhor que podia fazer para mudar um pouco tudo que acontecia ao meu redor era ser sorridente, ser o palhaço do grupo. O riso salvará o mundo, talvez eu dissesse. Mesmo assim, aonde foi que realmente cheguei?
Caminhei por dias, meses e anos para perceber que talvez não tenha chegado em lugar algum. 
Superar meu irmão, ele disse, nunca superará. Isso pode ser uma realidade considerando os lugares em que ambos estão na vida. De tudo... o que tenho? Nada além de sonhos, vontades e ideologias. 
Não sei bem como transformar essas coisas em concretude, considerando que não sou nada além de eu mesmo, e eu, nunca passei do mediano. 
Lidar com realidade do passado nos faz entender o quanto decepcionado estaríamos se a vida não acontecesse um dia depois do outro. 

quinta-feira, 2 de maio de 2019

O mundo anda pesado. Talvez não o mundo, mas é como se uma névoa densa e obscura me rodeasse. Não consigo ver muito longe. Sinto que coloquei o universo em minhas costas e não tenho força para aliviar. Como se todas essas energias negativas que ocupavam os outros se concentrasse em mim... e... não tenho tido tanta força para neutralizar. As minhas histórias tem me envolvido como se revivesse em minha existência. As situações tem revelados partes de mim que acreditei já terem sidos resolvidas. Sentimentos ruins me ocupam. Dúvidas, solidão, incapacidade, medo, vazios... Aonde está o meu apoio só para variar? Tento evitar de trazer para mim dores alheias, mas sou incapaz. Elas se atraem a mim como moscas a luz, e disso, sempre sobra só sombras e escuridão. Quem seria capaz de me iluminar? Quem estaria disposto a me ajudar?