quinta-feira, 30 de julho de 2009

O Mundo é Bão, Sebastião!

Nando Reis
Por que o Sol saiu
Por que seu dente caiu
Por que essa flor se abriu
Por que iremos viajar no verão
Por que aqui o mundo não será cão

Quando o Goodzila atacar
Quando essa febre baixar
Quando o mamute voltar

Descongelado a caminhar na Sibéria
Quando invento, o mundo é feito de idéias

O mundo é bão, Sebastião
O mundo é bão, Sebastião
O mundo é bão, Sebastião
O mundo é teu, Sebastião
Ã, ão!

Como escrever certo o seu nome
Como comer se der fome
Como sonhar pra quem dorme

E deixa o cansaço acalmar lá em casa
Como soltar o mundo inteiro com asas

Tiranossauro Rex tião
Dentro dos seus olhos virão
Monstros imaginários ou não

Por forte somos todos os Infernais
E agora eu vivo em paz...

O mundo é bão, Sebastião
O mundo é bão, Sebastião
O mundo é bão, Sebastião
O mundo é teu, Sebastião

O mundo é bão, Sebastião
O mundo é bão, Sebastião
O mundo é bão, Sebastião
O mundo é teu, Sebastião
Ã, ão!

O mundo é bão, Sebastião
O mundo é bão, Sebastião
O mundo é bão, Sebastião
O mundo é teu, Sebastião

O mundo é bão, Sebastião
O mundo é bão, Sebastião
O mundo é bão, Sebastião
O mundo é teu, Sebastião

O mundo é bão, Sebastião
O mundo é bão, Sebastião
O mundo é bão, Sebastião
O mundo é teu, Sebastião

Um momento qualquer

E mais uma noite qualquer, Luiz se via abandonado mais uma vez. Não que tivessem o abandonado, mas cada pensamento que passava por sua cabeça era de solidão, era de quem está perdido, sozinho, no nada. Cada pensamento ecoava em sua cabeça, fazia um som quase que inaudível que ia crescendo aos poucos, e em menos de um minuto já não agüentava mais aquele barulho. Sentia a cabeça latejando. Uma dor insuportável tomou seu corpo. Não sabia o que era aquilo, não sabia como fazer parar, não conseguia se quer “ouvir” seus próprios pensamentos. Sentia sua cabeça pesada e também sentia como se todo o peso que estava em sua cabeça multiplicasse e expandisse para cada célula de seu corpo. Um calafrio passou por ele, como se todos os medos do mundo invadisse seu corpo. Olhava ao redor em busca de um conforto, de uma ajuda, mas em vão, pois a única coisa que conseguia enxergar era a luz que entrava pela janela de seu apartamento. A janela se tornava atrativa, um brilho incomum acontecia nela, o vento soprava um pano improvisado de cortina no canto dela.
Tentava mudar seu olhar de lugar, mas algo acontecia com aquela luz. Era uma luz fraca, quase apagada, no meio de uma cidade como a dele, que passava vinte e quadro horas acesa, era imperceptível. Mas ali, naquela noite, naquela sala apagada, ela brilhava, e deixava Luiz hipnotizado. Ele era atraído por aquilo, ele se sentia confortável com aquela luz, mesmo sem saber o que era. Luiz quase se esqueceu da terrível dor de cabeça que estava, dos barulhos que dominava sua cabeça, quase esqueceu de sua solidão com aquela luz. Antes de ser dar conta à luz tinha desaparecido, e ele se encontrava novamente no escuro, não via mais nada dentro de sua sala. Sem aquela estranha luz para distraí-lo voltou a sentir a cabeça quase explodir, um som insuportável, uma vontade tremenda de vomitar, cada um de seus músculos se contraia com tanta força que chegava a doer, ele estava paralisado de dor, ele estava ficando louco, quando de repente, silêncio!
Não ouvia nada, nem um soprar de vento, nem um ruído, nem nada. Sentia sua cabeça livre de tudo, e no mesmo tempo não conseguia pensar, aquele silêncio que por alguns segundos parecia tão relaxante, alguns minutos depois tornariam agonizantes. Um gosto amargo caia em sua boca, um sentimento ruim tomava seu coração. Um calafrio corria sua espinha. Luiz estava atento, estava em alerta, não sabia por que, mas estava desesperadamente em alerta, com medo, com raiva. Espera atentamente algo acontecer, em algum momento estranho acreditou ter alguém em sua volta, acreditou que alguém andava em seu redor, e estava pronto para lhe bater. Olhava para todos os lados, apavorado. Não via nada, como era possível não ver nada, nem se quer um vulto, uma sombra, qualquer coisa.
Sentia como se seus próprios sentidos estivessem brincando com ele. Sentia-se estranho, mais uma vez se sentia sozinho. Muito sozinho, como se o mundo estivesse vazio, como se ele estivesse vazio. Varias vezes teve duvida em saber se tinha algum sentimento. Não odiava, não amava, não sentia nada. Absolutamente nada. Viu sua própria imagem sentada no sofá, como de terceiro plano, com uma cara de pavor, com medo, com frio, sozinho, confuso, quase perdendo o que restava de sua sanidade.
Em um piscar de olhos já estava em seu corpo, se sentindo exatamente, ou ate pior, como tinha se visto.
Luiz ficou lá, sentado, na confusão de sua vida, no silencio, na escuridão, no abandono, no desespero, na insanidade, na solidão. Ficou lá sentado esperando, não tinha o que ou quem esperar, e se tivesse já não se importaria mais, pois sabia que ninguém iria o esperar. Ele estava sozinho, como nunca esteve, como nunca imaginou estar. Depois de algum tempo, que pare ele parecia horas, mas no relógio não passava de minutos, um som o surpreendeu. Uma buzina qualquer na rua o acordará. Tudo que passou tinha acabado, e ele não sabia o que tinha acontecido, pensou ser um sonho, mas tinha certeza que não dormiu. Pensou em varias hipóteses totalmente ridículas, impossíveis de ser verdade. Depois de pensar por varias horas em tudo aquilo, acabou pegando no sono. Acordou no outro dia, e sua rotina voltou a ser como antes, e ele não pensava mais nisso, mesmo todos os sentimentos sendo reais e continuarem com ele. Luiz não pensava mais nisso.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Primeiros Erros

Capital Inicial
Meu caminho é cada manhã
Não procure saber onde estou
Meu destino não é de ninguém
E eu não deixo os meus passos no chão
Se você não entende não vê
Se não me vê não entende

Não procure saber onde estou
Se o meu jeito te surpreende
Se o meu corpo virasse sol
Se a minha mente virasse sol
Mas só chove, chove
Chove, chove

Se um dia eu pudesse ver
Meu passado inteiro
E fizesse parar de chover
Nos primeiros erros
Meu corpo viraria sol
Minha mente viraria sol
Mas só chove, chove
Chove, chove (2x)

Meu corpo viraria sol
Minha mente viraria
Mas só chove, chove
Chove, chove
Meu corpo viraria sol
Minha mente viraria sol
Mas só chove, chove
Chove, chove

Uma noite de sonho

Hoje eu tive um sonho, daqueles estranhos, que você não sabe se é real ou não. Eu estava de volta em Marília, e tudo estava como sempre devia estar, como se minha vida acontecesse naquele momento. Coisas banais aconteceram que não me recordo mais. Me lembro de estar no carro, com meu pai, provavelmente no banco de traz, e a gente passava por um lugar que já tínhamos passado antes, talvez em sonho, como um dejá vu, eu não sei onde era aquilo, era como se misturasse vários lugares, só que o lugar era familiar, a gente passava lendo as propagandas, os cartazes, os nomes, como se tivéssemos tentando "vender" o lugar pra alguém. Então estávamos "Bar do Zezinho, fone 3423-0594" "Funerária Brasil", "Recanto das Galinhas" até passar por uma mulher e eu falar com a maior naturalidade "E ali a Ivani" até eu olhar de novo e como se sem acreditar eu gritar "É a Ivani." Meu pai breca o carro na hora, até a gente se dar conta que não podia ser ela, então quando meu pai foi ligar o carro de novo a gente escuta ela falando "Oi?", o espanto aumenta para a gente. Então tentei confirmar e falei "Ivani?" e ela "Sim." então tentando ainda entender falei "Vó?" e quando ela foi responder acordei, no meio da madrugada, perto da cinco da manhã, suado, confuso, sem bem entender onde eu estava. Fiquei alguns segundos paralisado, tentando digerir tudo, pensando no sonho em tudo.
Depois de algum tempo olhei em volta no meu quarto, tudo escuro, tudo quieto. Foi estranho porque no sonho parecia que tinha tantos barulhos, e quando eu acordei , tudo ficou tão silencioso. Um vazio me bateu, fiquei pensando porque aquilo tinha acontecido. A mente prega peças estranhas na gente. O que foi aquilo? Uma vontade minha de rever minha vó? Uma delírio qualquer? Um sonho banal como qualquer outro? Ou talvez por ter visto a foto dela antes de dormir? Sei lá difícil dizer.
Queria contar pra alguém, queria estar em casa para correr para a cama da minha mãe e falar pra ela, falar que eu tinha sonhado com minha vó. Vontades que vem do nada sabe? Queria ter tido alguém para contar, só isso.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Eu Te Devoro

Djavan

Teus sinais
Me confundem
Da cabeça aos pés
Mas por dentro
Eu te devoro,
Teu olhar
Não me diz exato
Quem tu és
Mesmo assim
Eu te devoro...


Te devoraria
A qualquer preço,
Porque te ignoro,
Te conheço,
Quando chove ou
Quando faz frio,
Noutro plano
Te devoraria
Tal Caetano
A Leonardo DiCaprio...

É um milagre,
Tudo que Deus criou
Pensando em você,
Fez a via-láctea
Fez os Dinossauros,
Sem pensar em nada
Fez a minha vida
E te deu,
Sem contar os dias
Que me faz morrer,
Sem saber de ti
Jogado à Solidão,
Mas se quer saber
Se eu quero outra vida
Não! Não!

(Repetir a letra)

Eu quero mesmo é viver
Pra esperar, esperar
Devorar você...(2x)

Viver, viver
Pra esperar você,
Quero viver
Pra esperar você,
Quero esperar você...

Mind Songs

Na escuridão do meu quarto escuto uma musica tocar, umas daquelas que marca, que te faz lembrar do passado, que te faz chorar. Escuto cada palavra sem nem entender o que quer dizer, como se falassem em outra língua, como se cantassem em baixo do mar. Cada palavra intraduzivel pelos meus ouvidos, pesam em meu corpo e me prendem dentro de mim, como se a melodia quisesse me mostrar algo, como se eu tivesse que estar em algum lugar.
Fecho os olhos pra tentar fugir, sem saber que acabaria preso em um vazio. Tudo vago, tudo vazio, só a musica mexia em mim. Uma ausência de cores, de movimentos, de visões que destacava cada vez mais aquela maldita musica que não me deixa em paz. Como se de repente tudo era a musica, eu vi, sentia, cheirava, ouvia e falava a musica, sem querer. Sem pensar.Se ao menos eu soubesse o que ela dizia, se conseguisse definir o que sentia, ou entender o que falava, ou saber o que cheirava, ou simplesmente entendesse o que sentia. Mas não, era tudo novo, tudo confuso, tudo diferente. E aquela musica durou a noite inteira, até eu dormir, e sonhar com um amanhã feliz.

Um novo destino...

Mais um dia abandonado nessa cidade, buscando um sonho que cada dia que passa parece estar mais perto. Passando o dia de sofrimento bom de ensaiar.
As peças estão se encaixando, e parece que quando algo é para seguir firme, todo o universo conspira a favor.
Estamos em um trabalho a praticamente quatro meses, em cima de uma peça de difícil entendimento e reprodução, não estreamos oficialmente, e já fomos aceitos em um festival. Já passamos em um edital para apresentar no teatro da cidade, e tivemos boas criticas de quem já viu.
Até onde iremos? Até onde dá para ir?
Sei que no caminho, como já teve antes, terão grandes desafios, dias que queremos desistir, momentos de superações, momentos de alegria, e momentos de tristeza, todos os momentos que podem acontecer, tenho certeza que acontecerão.

Caminhos a traçar, e sinceramente, não sei qual escolher, mas não paro de caminhar, de jeito nenhum, escolho o que mais me agrada e bola pra frente, dando certo ou errado. Já tive que desistir de muita coisa na minha vida, pra estar aqui e daqui para o resto da minha vida.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Nunca Se Sabe

Engenheiros do Hawaii

Sei que parecem idiotas
As rotas que eu traço
Mas tento traçá-las eu mesmo
E, se chego sempre atrasado
Se nunca sei que horas são
É porque nunca se sabe
Até que horas os relógios funcionarão
Sem dúvida a dúvida é um fato
Sem fatos não sai um jornal
Sem saída ficamos todos presos
Aqui dentro faz muito calor
Sempre parecem idiotas
As rotas que eu faço
Sempre tarde da noite
E se ando sempre apressado
Se nunca sei que horas são
É porque nunca se sabe
É porque nunca se sabe
Nem sempre faço o que é
Melhor pra mim
Mas nunca faço o que eu
Não tô afim de fazer
Nem sempre faço o que é
Melhor pra mim
Mas nunca faço o que eu
Não tô afim
Não quero perder a razão
Pra ganhar a vida
Nem perder a vida
Pra ganhar o pão
Não é que eu faça questão de ser feliz
Eu só queria que parassem
De morrer de fome a um palmo do meu nariz
Mesmo que pareçam bobagens
As viagens que eu faço
Eu traço meus rumos eu mesmo (a esmo)
E se nunca sei a quantas ando
Se ando sem direção
É porque nunca se sabe
É porque nunca se sabe

Nem sempre faço o que é melhor pra mim
Mas nunca faço o que eu
Não tô afim de fazer
Não viro vampiro, eu prefiro sangrar
Me obrigue a morrer
Mas não me peça pra matar, não!

Te amo!!

Ferias, momento em que todos acham que vai ser só descanso, só diversão, pelo menos para uma pessoal qualquer seria assim, já a minha vida que a muito tempo deixou de ser algo normal, uma simples ferias banal, se torna um moinho de emoções, explosões boas e ruins, sentimentos novos e únicos, e também antigos que retornam.
O que esperar de duas semanas na casa de seus pais, sem correrias, sem ensaios, sem aulas, sem passar fome, sem ter mil trabalhos para terminar?
Diversão? Descansar? Dormir talvez? Família unida? É acho que não vi tanto familiar junto antes, o que não me deixou nem um pouco mais feliz.


Vamos com calma, recapitular tudo. Pensar devagar e digerir tudo que aconteceu.

Cheguei em Marília dia 11/07 por volta das 3:30 da manhã. Cheguei em casa por volta das 4:00. Em casa se encontrava, meu irmão, meu primo e o amigo do meu irmão, e também importante lembrar, um playstation 3. Decidiram ficar acordados jogando me esperando, já que meus pais tinham ido para São Paulo buscar minha irmã que voltava de Portugal.

tá varias coisas aconteceram entre um acontecimento e outro que vou citar, mas eu não lembro de muita coisa, e não importa ser citadas agora.

Próximo momento importante que eu quero lembrar aqui foi no dia 21/07, acontecido perto das 4:00 da manhã também. Minha avó, que já sofria de câncer a algum tempo morre. Não posso falar que foi algo de todo ruim, ela teve sua vida um tempo bom, 70 anos, não é pouco. Viu os filhos crescerem, viu todos casarem, viu tendo filhos, viu os netos nascendo, viu os netos crescendo. Ela viveu bastante, e sempre sorridente, sempre alegre, sempre animada para a próxima, mesmo se a próxima não chegasse.
No velório cheguei logo cedo, não recordo que horas, só os familiares se encontrava por ali, também nem era todos que já estava sabendo. Mas na hora do almoço o velório loto, tinha muita gente, era o único velório acontecendo no momento, mas tinha tanta gente, que parecia... sei lá, sei lá o que parecia. Minha avó deve ter ficado contente, ela morria de medo de não tem ninguém no velório dela.
Eu não chorei no começo, pensei comigo, só choro se der vontade de chorar. Não sei mas alguns momentos sentia como se as pessoas chorassem por ser um velório, por ter que chorar, porque se não chorassem não se importavam, algo assim.
Eu não queria chorar, não por motivos desses, então fiquei na minha, até que ficou só a família unida, é tão duro, eu olhava em volta e pensava: "Meu, ela não vai estar mais aqui, ela não é mais a família que vai estar comigo", isso me deu um aperto tão grande, mas tão grande que meus olhos começaram a encher de lágrimas, mas ao mesmo tempo eu lembrava dela, como ela era. Tudo vinha na minha cabeça, então eu sorria, com ela, com tudo, e chorava mais.
Minha mãe tinha falado pra eu ajudar ela com meu avô na hora de ir ate o local do enterro, mas não aguentei, logo que foram carregar o caixão, eu fiz questão de ser o primeiro a segura-lo. Carregamos até o carrinho, mas por mim, leva até a cova, sem reclamar, sem fraquejar.
No momento em que a enterrava também não chorei, nem uma lágrima, mas quando todos foram embora, eu fiquei, e mais uma vez comecei a chorar. Chorei sozinho, olhando para um túmulo. Dessa vez o que eu pensava era, "Ela se foi, e eu nunca consegui mostrar minha arte pra ela", aquilo que ela se orgulhava tanto de mim, mesmo sem nunca ter visto, aquilo que ela enchia a boca pra falar para todo "Meu neto? É uma ator, um dia vai ser famoso e eu vou no Faustão falar dele, contar as historias dele." Ela foi a primeira a acreditar em mim quando decidi minha vida, mas por tantos motivos ela não pode ir me ver, e eu abandonei ela para seguir minha vida. Tudo que eu mais queria era poder ouvir dela que esta orgulhosa de mim depois de ver uma peça minha. Agora tenho um motivo a mais para continuar na minha luta, sendo do jeito que for, eu vou fazer ela se orgulhar de mim, vou ser o melhor. Vou ultrapassar cada limite meu para ser o melhor.
Outro detalhe sobre o assunto, hoje foi a missa dela e eu não pude ir, não sou religioso, nem nada assim, mas ela era. Queria estar lá por ela, pra mostrar que por ela até na igreja eu iria. Tomara que tenha sido uma cerimonia (é assim que chama ?), missa, sei lá, linda. Que tenha emocionado a todos, que ela tenha recebido tudo que ela merecia.
Ela foi uma pessoa linda, dedicada, meiga, carinhosa, preocupada, religiosa, sorridente, alegre... ela foi a avó mais louca que eu tive, mas poxa, pra um cara louco como eu... a avó ideal pra passar minha vida, para ir conversar, pra aprender até costurar, bordar, tricotar.... pra jogar baralho, para ser chamado de filho da puta. Ela era a minha avó, a que eu sempre precisei, e que ainda vou precisar, mesmo não estando mais aqui.
Você está guardada comigo, em mim...
Te amo. Como te falei a ultima vez que te vi viva. Como a ultima coisa que eu falei pra você, eu te amo! Sempre vou te amar.
Descansa tá bem Ivani? Você merece. :***

Bom ia até falar mais sobre as ferias, mas porra, foi foda pra mim falar sobre minha avó, foda não, mas me bateu uma tristeza e uma alegria grande...
Só queria uma ultima conversa casual com ela, uma ultima risada com ela, um ultimo abraço, sei lá. Não adianta chorar pelo o que já foi não é?
amanhã talvez eu escreva o resto.
;)