Em meus pensamentos ainda estão aquelas cenas bobas de relacionamentos, onde eu me encontro em momentos de intimidade e futilidades da vida, sempre acompanhado por um abraço caloroso e um toque sutil, mas ultimamente esse corpo que me acolhe já não tem mais uma face, eu já não sei reconhecer ela. Desde sempre existia uma cara para me acalmar, um olhar familiar, um sorriso inesquecível. Não mais. Tantas pessoas me encantam na vida, mas já não vejo ninguém nesse lugar. Sinto que cada vez mais esses momentos estão se distanciando de mim e, talvez, essa seja a vida que eu montei para mim, afastando todos que me queriam ao lado, impossibilitando que as pessoas se apegassem além desse "amigo" estranho que sei ser. Me faz falta esse carinho, esses momentos, essas sensações, mas já é um lugar onde não cabe mais ninguém por enquanto.
segunda-feira, 31 de março de 2014
quinta-feira, 20 de março de 2014
Fecho os olhos para voltar a tempos que já foram, sozinho no meu quarto encontro sentimentos que foram guardados em uma caixa escondida em algum esconderijo secreto na minha casa. Revivo dias em que as duvidas não me corroíam a ponto de me amputar as forças de acreditar em utopias, essas utopias que me davam esperanças para continuar a guerra quando uma das batalhas tinha se perdido. Vejo rostos amigos que a tempos não querem mais ver o meu. Tenho longas conversas com pessoas que já não estão mais comigo. Não vejo isso, sempre, como um problema, é uma escolha e só.
segunda-feira, 10 de março de 2014
Silêncios
Sempre chega aquele momento em que o silêncio se torna devastador e eu já não sei bem ao certo, se é que algum dia cheguei a saber disso, qual caminho escolher para continuar essa jornada. Em meus constantes delírios da vida, insisto em me enganar repetidamente sobre as minhas vontades. Acredito cegamente que posso salvar a todos e por mais que eu tente, existe um impulso maior dentro de mim que faz eu me atirar constantemente em situações sem possibilidades de um bom futuro para mim. Continuo imaginando uma realidade em que os meus "sacrifícios" (com muitas aspas, já que sacrifício é uma palavra muito forte e em nenhum momento perdi algo que nunca seria substituído) seriam recompensados e no final do dia não acabasse de novo esquecido no silêncio.
terça-feira, 4 de março de 2014
os entres que se perdem.
Por um breve momento, tudo para.
Você respira e começa a tentar preencher todos os vazios que se encontram em sua memória. Entende que está fadado ao esquecimento e que já não sabe bem como lutar contra isso. Aprende que existem coisas maiores do que nós e que nem tudo pode ser guardado para sempre. Fica incomodado ao saber que bons momentos ficam para traz, mas insiste em tentar qualquer tipo de vantagem nisso. Por mais que qualquer tentativa de aproveitar a situação pareça meras desculpas de alguém que não quer aceitar o desespero dos vazios. É muito difícil ter só fragmentos de vida.
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