quinta-feira, 28 de julho de 2011

Quem sou eu ?

Quem sou eu, que as vezes nem me reconheço mais.
Sou aquilo que fui, sou o que tenho que ser... Sei lá.
Das conquistas, o resto. De nada sobrou, que conquistas alcancei?
A lentidão me atinge correndo por mim.
O tempo passa rápido ou devagar de mais?
Não sei já não consigo sentir o vendo em minha cara.
Percepções que se desfaz. Se o tempo parar, eu paro com ele?
Onde posso me reencontrar? Ou eu estava perdido e sem saber me achei?
O caminho é tenuo, uma estrada de paralelepípedos.
Só não sei dizer se cabem dois nesse lugar.
Olhar para frente, já não vejo o que via.
Era tudo tão simples. Uma vida para viver.
Desistir sempre parece mais fácil, o difícil é continuar.
Luz, sombra. Trabalhando na escuridão.
Se não podemos ver, podemos enxergar?
Então olhe pra mim, e me diga o que você vê e mais importante o que enxerga.
Quando tudo é escuridão, um fósforo vira sol!
Me descreva com uma palavra... ou faça um disertação sobre mim... Tanto faz.
Mas me diga quem sou eu, ou como sou.
Me diga algo que mude o meu dia, para bem ou para mal.
Sem querer me perdi no mundo...
Sem querer me encontrei na escuridão.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

ausência de palavras... as imagens estão brancas ... o sons vazios...
Aquilo que passa aqui ... é simplesmente impossível ser exteriorizado.
Ausência é a palavra que atinge.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Em uma dimensão paralela da realidade!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Oceano de mim.

Ontem encontrei com seres encantados.
Em um oceano de questionamentos a agua me inunda. Uma imagem forte, uma alegria tremenda. Agua, agua, agua...Despedida. Um morro que surge do chão uma velha, gorda e enorme senhora surge com seus cabelos de árvores. Despedida. Em um flash na escuridão a chama dança ao meu redor, lindo, espetacular. Paralisado pela beleza. Despedida. De todo ao meu redor um criança birrenta aparece para birrar comigo, quem é pior? difícil dizer. Eu só queria voar. Despedida.
Caminhando na minha escuridão particular um sorriso me aparece e como não sorrir pra ele? Então aberto me jogo dentro de mim mesmo. Aquela velha estrada de paralelepípedos que da volta destorcendo o espaço, andando pra frente e girando no ar. Ela me leva até um mata totalmente fechada que ninguém conseguiria passar e ao chegar perto, como mágica as árvores se abrem para mim.
Aqui entrei e por alguém comecei a chamar. Gritei. Gritei com toda a força que meu pensamento podia atingir. Por entre as árvores uma enorme sombra começa a surgir. Talvez um urso de tão grande que era. Um Lobo enorme? Um leão? Quanto mais se aproximava menor a sombra ia ficando e quando era possivel ver seu rosto, uma raposa apareceu. Uma pequena e linda raposa, com o olhar amigavel, uma sensação boa de confiança. Perguntei o que significava, mas por mais estranho que parece, eu não escutava nada a muito tempo. Uma palavra surgiu em minha mente "sabedoria", mas o que isso quer dizer?
Pedi para minha raposa me levar a encontrar um velho amigo, Peter, ela logo entendeu e começou a correr até ele. Eu corri atras, fui até onde conseguia ver. Até que estava perdido em minha própria floresta. Procurei por alguém, procurei pela raposa, procurei pela saída. Depois de muito consegui voltar.
Queria mais, queria o que fui buscar. E mais uma vez me aventurei dentro de mim. Chamei minha raposa dessa vez ela veio e brincou por entre minhas pernas. Me leva. Vai Eie! vai! Corri como nunca corri antes. Passei por matas fechadas, vi seres estranhos, gnomos, fadas, escuridão. Minha raposa me progendo, ameaçando atacar. A luz surgiu do meu coração. Continuei a procurar até que vejo, encontrei. Era enorme, por algum momento duvidei ser ele. Era enorme, era gordo, era ... velho? O que aconteceu? Como eu queria ouvir. Ele me entregou algo. Uma bolinha de gude. Pra que?
Fui atras de respostas só ganhei perguntas.


Tupã. Na estrada tudo corria. Uma placa. Porque?