terça-feira, 28 de abril de 2015

De repente assim, sem chão, sem rumo, sem animo, sem nada.
O mundo insistindo em me derrubar.
Silêncios, ausências, vazios.
Daquela vontade de largar tudo e simplesmente ser.

sábado, 25 de abril de 2015

Hoje o dia amanheceu confuso...
Saudades que vem ...medos que passam... desconfianças?
Uma voz que grita no fundo de mim...
"Será que sempre vai ser assim?"
Me sinto inseguro na falta de informações...
O que será que se esconde nos momentos de silêncio?
Talvez não tenha nascido para sombra e água fresca.
Os nomes são poucos em quais confiar ...
e parece que diminuem gradativamente.
não sei o que falar... não sei como explicar
que isso tudo não é a minha falta de sanidade a ganhar,
que eu tenho motivos paras minhas escolhas,
ou, talvez... Só esteja me acabar aos poucos.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

E o mundo gira, 
e o tempo não para,
e as estações mudam,
e o sol atravessa o céu,
e a lua transforma os dias,
e os dias insistem em passar,
e tudo vira de ponta cabeça,
e o sorriso vai enfraquecendo
e o ar começa a faltar,
e o escuro se amplia,
e o vento para,
e os dias passam,
e os pensamentos voam,
e os momentos se perdem,
e tudo passa,
e a vida continua,
e o pulso, pulsa,
e as cores somem,
e o universo continua o mesmo que sempre foi.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Quem sabe não sou eu o louco no mundo. Não sou eu que me enclausurei em um universo que não existia. Será que essas ausências na verdade não são gritos desesperados de mim mesmo para fugir da ilusão que criei para mim?
Já não sei nem se isso interessa. Desconfiar dos corretos talvez seja meu maior erro. Quem seria eu para falar do que foi? Quem não conhece o passado, não entende o presente e nunca preverá o futuro. Futuro ingrato seria esse que me espera.
O que resta? Correr? Cantar? Chorar? Voar? Milhões de possibilidades que não me interessam. 
Hoje sou eu contra o mundo.
Hoje está custando a passar.
Hoje só quero conseguir dormir as noites roubadas de mim.
Hoje só queria sonhar, com o mundo pulsando junto comigo.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

E então, abri meus olhos...
Você estava lá... tão linda...
Eu não sabia muito bem que o horário, só que tinha amanhecido, pois a luz entrava discretamente pelas frestas na cortina da sala. Eu tinha todos os compromissos e obrigações e horários para me preocupar, mas naquele instante nada me importava. Via seu rosto sereno repousado no travesseiro, o mesmo que você abraçava suavemente. Deitada de bruços com a cabeça virada ao lado, em sua frente a parede. O cobertor cobria a maior parte de você, deixando de lado só pequenos espaço de pele a vista. 
Sua face era tão tranquila... como se sonhasse com a serenidade da vida. Seu corpo entregue aquele sono. 
Não consigo para de te olhar, esqueço que o mundo ainda gira do lado de fora daquele quarto, do nosso quarto. Em uma suspensão do ar, sou vencido pela minha vontade incontrolável de te tocar. Tento ter o toque mais leve do que um pluma ao arrumar seus cabelos. E passar todo o calor possível do meu corpo para te esquentar. 
Te abraço e sinto que nada no mundo pode me vencer. Que a felicidade é algo real. E que o infinito é pouco para o que sinto.
O relógio então insiste em me teimar... um abraço de alguns segundos que dou, uma hora se passa por lá. 
Vontade de largar tudo. Desistir de tudo e só ficar ali. 
Naquela cama. Naquele dia. Com aquele abraço.
Saudade me ocupa ultimamente de maneiras nunca antes vistas por mim.