terça-feira, 7 de junho de 2016

Atormentado por mim mesmo começo a entrar em desespero. Sinceramente não tenho a mínima ideia de o que estou fazendo com minha vida. Meus desejos cada vez mais é de liberdade, enfrentar o mundo da maneira mais real possível. Terminar meus compromissos e me preparar para simplesmente ir. Sozinho em meu quarto não encontro soluções para mim, talvez sozinho pelo mundo seja o meu lugar. Nunca me dei bem com a calmaria da vida. Tentei ser o que não era pelos outros, na constante tentativa de fazer as pessoas bem, e nesse desespero fui abandonando pequenas e grandes vontades minhas. O fato de eu poder ficar descontente com as pessoas e não ter que fingir que está tudo bem só para fazer o outro sorrir é libertador. Não precisar aceitar um relacionamento em que você não quer. Não entrar naquele carro sem realmente querer. Não ter que se esforçar em agradar alguém só pelo fato de que ela gosta de ti. A constante cobrança de atenção das outras pessoas para mim andavam me sufocando, me massacrando, talvez não fosse tão massante se não fosse unilateral. As pessoas mentem ao dizer que amizades é suficiente para manter vivo a possibilidade de ser algo mais, sem nem perceber que na verdade não está pronto pra uma vida assim. Não é bom ser o amigo de alguém que quer algo mais, mas se você se propõe a tal, será culpa do outro não saciar suas expectativas? E assim a amizade morre e dessa vez eu sei que não foi minha culpa.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Tempo, respirar.
Foco, respirar.
Energia, respirar.
Força, respirar.
Calma, calma.
Ânimo, respirar.
Continuar, respirar.
Insistir, respirar.
Solidão, respirar.
Risos, respirar.

sábado, 4 de junho de 2016

Ah! A loucura, aquele sentimento de liberdade que tem me faltado a tempos.
Uma vontade de abandono. Um sonho com o infinito.
A necessidade do inesperado. Um coração que já não bate mais.
A constante mudança de humor misturado com a necessidade de atenção.
Sensação de solidão. Sem forças, sem rumo, sem nada.