sexta-feira, 30 de maio de 2014
quinta-feira, 22 de maio de 2014
Quando o corpo e a mente não estão mais em sintonia, o desespero me encontra. Como me reencontrar? Como me perder por completo? O meio termo nunca foi o meu lugar... A inexistência de sentimentos também não. O corpo falha, a memória falha, o músculo falha, a alma falha, a vida falha. Disso o que resta são as sobras de uma vida que já foi... e está longe de ser.
terça-feira, 20 de maio de 2014
melancolia
Me sindo esvaindo nessa vida...
Já não me sobra energia para viver...
Luto incontrolavelmente contra mim...
Sinto que perco todos os dias...
Quem estaria aqui, comigo...
Sendo que amedrontei a todos...
Quem gostou de mim...
Quem quis estar do meu lado...
Quem me suportava...
Corri contra o tempo...
Quis ser tudo que não podia...
Contestei o incontestável...
Me enterrei em uma sobrevida...
Não sei bem como voltar...
Hoje...
Me sinto vazio...
De pessoas.
De abraços.
De carinho.
De esperança.
De força.
Hoje, talvez, não sinta nada...
Já não me sobra energia para viver...
Luto incontrolavelmente contra mim...
Sinto que perco todos os dias...
Quem estaria aqui, comigo...
Sendo que amedrontei a todos...
Quem gostou de mim...
Quem quis estar do meu lado...
Quem me suportava...
Corri contra o tempo...
Quis ser tudo que não podia...
Contestei o incontestável...
Me enterrei em uma sobrevida...
Não sei bem como voltar...
Hoje...
Me sinto vazio...
De pessoas.
De abraços.
De carinho.
De esperança.
De força.
Hoje, talvez, não sinta nada...
sexta-feira, 16 de maio de 2014
segunda-feira, 12 de maio de 2014
Dos desencontros da vida:
Hoje decidi te procurar, algo em mim me puxava para você. Já não sei bem o que, ou por que...
Sai na rua a procura de um sinal, de qualquer coisa que me fizesse bem, que me levasse para mais próximo de ti. Saí como sai um apaixonado que acredita cegamente que tudo vai dar certo e que o mundo é perfeito do jeito que é. Andei por ruas desconhecidas, lugares que nunca fui. Me perdi em meio tantos prédios e tantos apertos que existia em mim. Corri por avenidas inteiras tentando chamar sua atenção, tentando me gravar em sua mente como a tinta que penetra a pele em uma tatuagem. Usei de todo o meu fôlego para que você me escutasse, mesmo que as palavras que saiam de minha boca, não passassem de asneiras, bobeiras, infantilidades. Me joguei em um abismo sem fim ao tentar te encontrar, e quando cheguei ao fundo, me vi sozinho em meio a escuridão. Sem luz, sem água, sem vontades, sem você.
Caminhei por todos os lugares que meu corpo conseguiu ir, sonhei todas as situações que minha mente conseguiu criar, doei toda a energia que minha alma conseguiu carregar e agora estou vazio. Um corpo jogado ao chão, sem forças, sem sonhos, sem alma...
Hoje decidi te encontrar... me vesti, sai de casa, andei por exatos 3 min e 27 s, até que te vi... Respirei três vezes profundamente. Você estava longe, estava linda, estava feliz... eu não. Sentei por ali e te deixei ir.
domingo, 11 de maio de 2014
quarta-feira, 7 de maio de 2014
E a noite foi difícil de vir, no caos a calmaria me incomoda. Já não dou conta de fazer tudo que um dia fiz... O cansaço do corpo e o cansaço da alma me impede de ser...de viver... quanto tempo ainda resta para mim? Hoje me sinto fraco, me sinto incapaz. De repente eu machuco quem não merecia se machucar. Na tentativa de ser o máximo para os outros me falta força... Essa minha maldita mania de querer os limites... de querer ser mais... de superar tudo que o mundo possa me jogar... talvez não seja o mais saudável pra mim ou pra qualquer um. Insisto em acreditar no impossível, no inalcançável, no inesquecível, mesmo o esquecimento já fazendo parte de mim. E mais uma noite se vai, e menos resta de mim.
segunda-feira, 5 de maio de 2014
sábado, 3 de maio de 2014
Da dificuldade de desapegar
Já não sei bem se sou eu ou o mundo que está quebrado, não que eu me ache superior a qualquer outra pessoa, mas insisto em tratar a vida de uma forma diferente. Nunca fui assim muito dependente de algo, me desligo, sem desligar. Se a ausência é necessária, que ela seja aproveitada ao máximo, mas que não incomode a minha sanidade.
Tenho me questionado sobre muitas coisas na vida, e a minha falta de preocupação na necessidade de estar com as pessoas é uma das questões em jogo. Será que sou assim tão insensível como dizem? Será que aquelas palavras que ecoam e minha cabeça são verdadeiras? "Ninguém pode ser assim como você. Algo tem que te afetar." Por meses pensei que isso talvez fosse a necessidade que as pessoas tem em sofrer, mas e se o sofrimento não for ruim? Me encontro em um mundo que sofrer é quase que proibido. Não se pode chorar, não se pode estar sozinho, nem mesmo querer sumir um pouco. Tudo é controlado, os sentimentos "ruins" são escondidos atras de medidas provisórias ou drogas que impossibilita o corpo de sentir.
Será que chorar é tão ruim? Será que aceitar o fim é o fim? Será que o erro não pode ser nosso também?
Dizem que da mesma forma que não podemos perceber a escuridão sem a luz, não percebemos a felicidade sem a tristeza. Dualidades que não se separam nunca.
Assinar:
Postagens (Atom)