quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

E se entregar, se jogar num mundo de possibilidades e duvidas.Seria esse o começo, o fim ou o meio? Incertezas da vida. E eu cansado de tudo isso. Pela cabeça me passa mil maneiras de mudar, mas... ser o que se não sei ser nada alem disso. As minhas incapacidades me atropelam. Me prendem nas duvidas do mundo. Onde ir? Onde chegar? 

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Não entendo essa mania que as pessoas tem em achar que eu sou um filho da puta escroto. Que eu não posso conversar com as pessoas que eu já quero estar enfiando meu pau no meio das pernas delas. Que tudo que eu faço tem segundas intenções...
Meu vô uma vez me disse "Você vai se surpreender conversando com as pessoas, elas muitas vezes são bem mais interessantes do que parecem. E no meio da multidão um grande amigo pode estar esperando e você nem sabe." 
Talvez seja isso... eu gosto de colecionar pessoas. Sem me importar com o que acham. Sem precisar de segundas intenções. É engraçado, porque tanto eu quanto as pessoas com que eu converso, sabem o que está rolando, mas qualquer outro que tenta entender a lógica que construí com a pessoa falha horrorosamente. 
De fragmentos não se faz uma história completa.
Uma tristeza pensar que tais fragilidades sejam possíveis de destruir mundos. 

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

É como se o mundo fosse explodir. A palpitação incessante no meu peito começa a incomodar. Incertezas sobre incertezas. Dúvidas. Vazios. Sinto a incompletude do mundo. Insisto em acreditar no acaso, na tentativa de respirar. Penso que talvez tenha feito todas as escolhas erradas. Mas sem elas, a brisa leve de minha vida não teria entrado pela janela. Escuto um sussurrar em meu ouvido dizendo desesperadamente que é hora de mudar. A minha lógica insiste em apontar caminhos sem fim, becos sem saídas, abismos para saltar. Seria eu louco,ou sádico?  Um silêncio que me incomoda. Por que não me diz nada, vida? Te vivo nas irregularidades e medos, mas não deixo de viver. Mesmo, as vezes tendo vontade de desistir de tudo que fui, que sou, que poderia ser. 

Pausa.

E nada mudou. Assim, como talvez nunca mudará, ou então nunca volte a ser. Meu corpo me derruba, me põem no chão, me abandona. Sinto que dormiria por dias, semanas, anos, na expectativa de tudo estar diferente ao levantar. Me sinto sozinho, vazio, inútil, desinteressante, chato, irritante, cansativo... Queria mudar tudo, me libertar, gritar, correr, morrer. Queria sentidos melhores para viver. Uma visão de que as coisas vão melhorar. Um caminho. 


terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Hoje, por algum motivo, a despedida se fez presente. Não que alguém tenha ido embora da minha vida, ou que a morte me espere, ou até que o mundo vá acabar. Mas na casualidade da vida, me peguei repetidas vezes pensando no adeus. Os motivos foram os mais diversos possíveis... uma conversa que me chama atenção entre dois desconhecidos no banco de traz do ônibus, ou então a possibilidade de uma mudança inesperada de cidade na tentativa de manter um sonho acordado, até mesmo uma pessoa que se despede de algo que muito ama, entre outros pequenos momentos de contemplação do adeus.
Não sei porque, mas fiquei com essas despedidas em mim. E de repente me vejo na inquietude de ir. Não que seja isso alguma surpresa, minha partida não seria nada alem do que um cotidiano a se repetir em mim. Mas como ir, querendo ficar? 
Meu coração se divide. E nenhuma certeza se destaca em mim para poder assim decidir o que fazer. 
Ficar e tentar encontrar a felicidade naquele velho sonho de ser feliz com alguém, ou partir e me atirar na tentativa de ser tudo aquilo que um dia sonhei ao ser artista?
Sinto que falta respirar, mas é tão dificil puxar ar quando sente as mãos do tempo a espremer sua garganta. 
Do que devo me despedir?