segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Amor. Tantas pessoas já tentaram definir o amor, com ou sem sucesso, depende do seu ponto de vista. Talvez somos manipulados a acreditar no amor. A arte transforma o amor em algo poderoso capaz de salvar a todos ao final do último ato. Não sou contra o amor, pelo contrário. Acho que existem mais formas de amor do que as que são fielmente demonstradas pelos filmes românticos. Passar um tarde deitado no chão com alguém amado é sempre uma experiência inovadora, mesmo que esse alguém tenha quatro patas e rabo. Ficar dias cuidando de um jardim e depois horas apreciando as flores que brotaram. Fazer surgir um sorriso no rosto de alguém que a pouco te pediu para largar tudo que fazia aos prantos no telefone. Ser "atacado" por um bando de crianças que querem te escalar. Receber uma carta de alguém distante. Um abraço. Um cheiro. Um nascer do sol. 
São tantas as situações em que o amor aparece de formas discretas que não vale a pena listar. O importante, pra mim, é perceber que não é possível amar sem primeiro ser amado. Se amar. Isso te faz ter força de não desistir, jogar tudo para o ar, ou qualquer coisa assim. Amor próprio que mantei aquela chama acesa dentro de ti mesmo quando rodeado de escuridão. Se eu fogo de amor se apagar, talvez seja impossível de ser re acendido. 

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Pedaço de mim é euforia e loucura, o outro solidão e vazio. E cruzo mais uma porta da vida, sem saber ao certo o caminho que ainda pretendo seguir. Sou uma mistura de alegria e depressão... A certeza que poderei ser melhor batalhando contra a vontade de adeus,

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Hoje eu estive ausente de mim. A vida acontecia em uma outra velocidade. Às seis da manhã acordo em um pulo com mais um sonho ruim. Assustado e sem conseguir abrir os olhos de cansaço, me rendo novamente a névoa espeça do sono. Próximo das nove horas sou acordado pela minha prima, que me chamava para ir a feira. Eu ainda estava desnorteado e com os olhos extremamente pesados de quem ainda não dormiu. Minha primeira reação seria voltar a dormir, mas tudo acontecia tão devagar que centenas de pensamentos passou por mim, até num momento de delírio aceitar o convite. Durante todo o trajeto até a feira, depois até o mercado, comer, ir brincar na praça, passear pela cidade e voltar para casa, eu me encontrava em um silêncio ensurdecedor. Todos os barulhos aconteciam mas nada era processado por mim. As imagens passavam como que atrasadas e o brilho estava borrado. Essa sensação se manteve durante todo o dia e eu não sabia bem se o tempo passava, ou se tudo estava parado. O dia estava desgastados, sem cores, sem sons, sem velocidades. 
Existe uma loucura estranha que é despertada pelo silêncio. Existe um vazio imenso que se encontra na ausência de pensar.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Pelo menos eu tentei, certo? Isso devia valer de algo? Me servir de consolo por saber verdadeiramente que tentei? As coisas deviam ser mais simples com isso, não deveriam?