segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Sparks

Não sei porque, mas faz tempo que tenho essa sensação dentro de mim como se eu estivesse fadado a ser isso que sou. A ser só isso sem nunca conseguir mudar. E de repente eu vejo meu futuro, rodiado de pessoas, mas sem ninguém realmente ali. Não sei bem como cativo alguns poucos brilhos de luz, mas os tendo vejo que aos poucos toda luz se acaba. Sabe quando você para e vê toda a sua vida? Começa a relembrar... tenta puxar a primeira lembrança sua. E você descobre que aquela lembrança não é totalmente sua... que talvez ela nem real seja...
De qualquer maneira, assistir o passado como se fosse um filme, em que durante essa 1h e meia de espetáculo você chega a odiar, amar, sentir dó, chingar, torcer, sorrir, chorar e muitas outras sensações com o personagem principal e antes de acabar o filme você já sabe que o final da história e sabe que não vai ter uma grande reviravolta que salvaria ele. E você já entende de que aquele personagem não é o rapaz apaixonado, mesmo tentando ao maximo ser. Aquela personagem é só o amigo fiel que está lá no momento mais depressivo dos outros, que participa do "Filme" de varios, mas que não valeria a pena fazer um filme dele. Aquele coadjuvante que foi dado uma história só para a felicidade dos outros acontecer. Aquele que todo mundo vê, não repara, e se reparam todo mundo acha que já tem a felicidade eterna dentro de si.
De que adianta ser uma peça chave para o amor acontecer, se ele não acontece com você?
Somos só amigos... Quantas vezes vou terque ouvir essas palavras...

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