sábado, 22 de novembro de 2014

Hoje a solidão me ocupa.
Sinto vazios inesperados.
Como se sumisse aos poucos.
e ninguém se quer percebesse.

Luto desesperadamente contra mim.
Me desmancho, me despedaço.
Pessoas sozinhas me rodeiam .
E eu insisto em tentar mudar.

Quantos pedaços de mim tem que morrer?
Tantos gritos de socorro que ninguém ouviu.
E outras energias que se vão.
Se esgotam e se acabam.

Hoje já cansei de ser eu.
Sinto vontade de ir
Como quem não tem nada a perder
E ninguém pudesse mudar.

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