quinta-feira, 18 de agosto de 2016

A necessidade de voar pelos quatro cantos é o que me faz brilhar. Não posso ser mais uma arara aprisionada em uma gaiola qualquer. Minha beleza se desfaz em mim, minhas penas caem, meu canto fica rouco. Por favor não tente me prender entre grades e concretos. O amor que tenho em mim, não deve ser engarrafado para uma única pessoa, pois ele é maior do que eu mesmo posso entender. 
Se relacione comigo como um andarilho que para pra ouvir os cantos dos pássaros em um amanhecer de verão. Não tente me domar, não tente me mudar, não me faça perder minhas asas, pois é voando que sei ser o mais próximo de mim mesmo.
Talvez no fundo a culpa seja única e exclusiva minha, por acreditar na possibilidade de as pessoas se satisfazerem com momentos e nunca com a eternidade.

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