segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Amor. Tantas pessoas já tentaram definir o amor, com ou sem sucesso, depende do seu ponto de vista. Talvez somos manipulados a acreditar no amor. A arte transforma o amor em algo poderoso capaz de salvar a todos ao final do último ato. Não sou contra o amor, pelo contrário. Acho que existem mais formas de amor do que as que são fielmente demonstradas pelos filmes românticos. Passar um tarde deitado no chão com alguém amado é sempre uma experiência inovadora, mesmo que esse alguém tenha quatro patas e rabo. Ficar dias cuidando de um jardim e depois horas apreciando as flores que brotaram. Fazer surgir um sorriso no rosto de alguém que a pouco te pediu para largar tudo que fazia aos prantos no telefone. Ser "atacado" por um bando de crianças que querem te escalar. Receber uma carta de alguém distante. Um abraço. Um cheiro. Um nascer do sol. 
São tantas as situações em que o amor aparece de formas discretas que não vale a pena listar. O importante, pra mim, é perceber que não é possível amar sem primeiro ser amado. Se amar. Isso te faz ter força de não desistir, jogar tudo para o ar, ou qualquer coisa assim. Amor próprio que mantei aquela chama acesa dentro de ti mesmo quando rodeado de escuridão. Se eu fogo de amor se apagar, talvez seja impossível de ser re acendido. 

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