quarta-feira, 6 de julho de 2011

Oceano de mim.

Ontem encontrei com seres encantados.
Em um oceano de questionamentos a agua me inunda. Uma imagem forte, uma alegria tremenda. Agua, agua, agua...Despedida. Um morro que surge do chão uma velha, gorda e enorme senhora surge com seus cabelos de árvores. Despedida. Em um flash na escuridão a chama dança ao meu redor, lindo, espetacular. Paralisado pela beleza. Despedida. De todo ao meu redor um criança birrenta aparece para birrar comigo, quem é pior? difícil dizer. Eu só queria voar. Despedida.
Caminhando na minha escuridão particular um sorriso me aparece e como não sorrir pra ele? Então aberto me jogo dentro de mim mesmo. Aquela velha estrada de paralelepípedos que da volta destorcendo o espaço, andando pra frente e girando no ar. Ela me leva até um mata totalmente fechada que ninguém conseguiria passar e ao chegar perto, como mágica as árvores se abrem para mim.
Aqui entrei e por alguém comecei a chamar. Gritei. Gritei com toda a força que meu pensamento podia atingir. Por entre as árvores uma enorme sombra começa a surgir. Talvez um urso de tão grande que era. Um Lobo enorme? Um leão? Quanto mais se aproximava menor a sombra ia ficando e quando era possivel ver seu rosto, uma raposa apareceu. Uma pequena e linda raposa, com o olhar amigavel, uma sensação boa de confiança. Perguntei o que significava, mas por mais estranho que parece, eu não escutava nada a muito tempo. Uma palavra surgiu em minha mente "sabedoria", mas o que isso quer dizer?
Pedi para minha raposa me levar a encontrar um velho amigo, Peter, ela logo entendeu e começou a correr até ele. Eu corri atras, fui até onde conseguia ver. Até que estava perdido em minha própria floresta. Procurei por alguém, procurei pela raposa, procurei pela saída. Depois de muito consegui voltar.
Queria mais, queria o que fui buscar. E mais uma vez me aventurei dentro de mim. Chamei minha raposa dessa vez ela veio e brincou por entre minhas pernas. Me leva. Vai Eie! vai! Corri como nunca corri antes. Passei por matas fechadas, vi seres estranhos, gnomos, fadas, escuridão. Minha raposa me progendo, ameaçando atacar. A luz surgiu do meu coração. Continuei a procurar até que vejo, encontrei. Era enorme, por algum momento duvidei ser ele. Era enorme, era gordo, era ... velho? O que aconteceu? Como eu queria ouvir. Ele me entregou algo. Uma bolinha de gude. Pra que?
Fui atras de respostas só ganhei perguntas.


Tupã. Na estrada tudo corria. Uma placa. Porque?

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