sexta-feira, 29 de novembro de 2013

O dificil é ter que conviver com aqueles velhos medos que nunca me abandonam. Entender que dia apos dia eles insistem em me perseguir. Quantos caminhos tenho que percorrer? Quantas incertezas tenho que confirmar? Por quantas vezes não serei reprimido por ser assim, simplesmente eu?
Depois de tanta busca, de tanta reflexão, de tanto tempo... começo a entender que sou. Por que não posso ser assim?
Ou talvez a pergunta seja "por que ser assim?"
Gosto de fechar meus olhos, e acreditar que as coisas vão acontecer. Aquelas palavras vão ser ditas, aquele vento vai bater, aquela chuva vai cair, aquele beijo acontecer, aquele tempo vai passar.
A insistência do tempo ao mesmo tempo que me incomoda me consola. Brigo com ele dessa maldita mania de passar, de correr, de voar em minha vida, mas agradeço profundamente por isso.
O tempo me moldou como o mar molda o litoral. A constante mudança me agrada.
E me assusta esse movimento parar.
Para aqueles todos que me olham e insistem em pensar que só estou ali, eu estou onde o mundo me atrai, por quanto tempo eu me quiser por lá.

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