sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Entre trocas, cheiros e vida

Quantas dores um coração consegue absorver?
Não digo dores da pessoa que guarda ele dentro do peito, mas digo das dores alheias. Tudo tem um limite e isso é bem claro de perceber, mas e quando você prefere se atirar em um abismo de desilusões do que abandonar aqueles que são tão importantes para ti?
Eu sei que muitas vezes eu levo essa história de querer ajudar um pouco além do que me convêm, mas eu acredito que toda pessoa tem o potencial de ser importante na minha vida. Gosto de acreditar que podemos ser responsável pela felicidade alheia, mesmo quando as energias entre os dois não são totalmente compatíveis.
Pensando em energias, reflito se teria eu energia boa o suficiente para ajudar as todos que preciso, trocar com as energias desgastadas que a vida insiste em nos trazer. Gosto de poder sentir aquele calor, mesmo que sutil, que sai das pessoas quando a alma está mais calma, quando os ânimos estão mais relaxados e quando o silêncio deixa de ser devastador.
Não sei bem se em algum momento, ou em algum lugar consegui fazer realmente isso que acredito, já que nem é muito bem comprovado por ninguém essas tai energias sobrenaturais.
Mesmo não sendo assim certo, é impressionante como elas são reais, são sensíveis e sensitivos.
Energias essas que as vezes parece que dá até para pegar, para ver, cheirar, ouvir e provar. Energias essas que insisto em cultivar. Energias essas que não me apego a ponto de não querer trocar.
Quanta energias um coração consegue filtrar?

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