terça-feira, 16 de setembro de 2014

O mundo se acaba mais uma vez... E mais uma vez estou sozinho.
Me encontro em uma cidade que, cada vez mais, me faz acreditar que não tem mais nada a me oferecer. Percebo que as pessoas que quero não estão comigo e com isso... entendo minha mania de deixar os outros para traz. Não que eu abandone alguém... Pelo contrário, insisto em levar todos comigo, de diferentes formas.
Em cada viagem é alguém que fica. Em cada despedida é alguém que levo.
Se acreditar em signos, entenderá meu desfortúnio, e também o que me fazer ser quem eu sou. Viajar faz parte de mim, e a solidão no desconhecido não me incomoda. Conhecer melhores amigos de algumas horas, que ficam eternamente no coração, mas que muitas vezes nunca mais nos encontremos. Apaixonar perdidamente por uma noite, e entender que aquela noite é o tempo exato da paixão. 
Desconstruir verdade impostas que não passam de ilusões. 
Decidir fazer meu caminho, minhas escolhas, minhas paixões. Pra sempre ou só por um momento... como já foi dito.
Meu corpo pede, minha mente pede, minha alma pede mais. Viajar. Abandonar cada centímetro de certeza que tenho na vida. Me entregar ao mundo e receber dele tudo que preciso de volta. 
Visitar lugares, conhecer pessoas, se jogar na vida. 
Quem me chama mais? O mar? O campo? O rio? A vida? Tanto faz.
Fechar os olhos e deixar que algo além me conduza.
Hoje, o mundo se acaba pra mim, e morro aos poucos com isso.

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