quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

E de repente a insonia me atormenta... sozinho na escuridão que o mundo toma forma. Todos os sentidos se aguçam no silêncio da solidão. Já não sei dormir na ausência de seu corpo, no vazio da cama que ficou ao lado. A incerteza do mundo que acalenta, mas não me impede de querer me jogar. Me sinto as margens do mar... olhando para a imensidão do oceano e com vontade de me afogar em suas águas infinitas. Me perder em sua vastidão, me entregar para suas profundezas. Esse mar que me puxa, que me chama, que me atrai. Esse mar que me faz amar. Ele cria uma despreocupação em minha alma que me faz querer mais. Quem pode segurar uma alma desprendida, uma alma sem fim? Quero me afogar em você. Quero encarar a vida sem absolutamente nenhuma certeza do que sera. 

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