quarta-feira, 15 de abril de 2015

Quem sabe não sou eu o louco no mundo. Não sou eu que me enclausurei em um universo que não existia. Será que essas ausências na verdade não são gritos desesperados de mim mesmo para fugir da ilusão que criei para mim?
Já não sei nem se isso interessa. Desconfiar dos corretos talvez seja meu maior erro. Quem seria eu para falar do que foi? Quem não conhece o passado, não entende o presente e nunca preverá o futuro. Futuro ingrato seria esse que me espera.
O que resta? Correr? Cantar? Chorar? Voar? Milhões de possibilidades que não me interessam. 
Hoje sou eu contra o mundo.
Hoje está custando a passar.
Hoje só quero conseguir dormir as noites roubadas de mim.
Hoje só queria sonhar, com o mundo pulsando junto comigo.

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