sexta-feira, 10 de abril de 2015

E então, abri meus olhos...
Você estava lá... tão linda...
Eu não sabia muito bem que o horário, só que tinha amanhecido, pois a luz entrava discretamente pelas frestas na cortina da sala. Eu tinha todos os compromissos e obrigações e horários para me preocupar, mas naquele instante nada me importava. Via seu rosto sereno repousado no travesseiro, o mesmo que você abraçava suavemente. Deitada de bruços com a cabeça virada ao lado, em sua frente a parede. O cobertor cobria a maior parte de você, deixando de lado só pequenos espaço de pele a vista. 
Sua face era tão tranquila... como se sonhasse com a serenidade da vida. Seu corpo entregue aquele sono. 
Não consigo para de te olhar, esqueço que o mundo ainda gira do lado de fora daquele quarto, do nosso quarto. Em uma suspensão do ar, sou vencido pela minha vontade incontrolável de te tocar. Tento ter o toque mais leve do que um pluma ao arrumar seus cabelos. E passar todo o calor possível do meu corpo para te esquentar. 
Te abraço e sinto que nada no mundo pode me vencer. Que a felicidade é algo real. E que o infinito é pouco para o que sinto.
O relógio então insiste em me teimar... um abraço de alguns segundos que dou, uma hora se passa por lá. 
Vontade de largar tudo. Desistir de tudo e só ficar ali. 
Naquela cama. Naquele dia. Com aquele abraço.
Saudade me ocupa ultimamente de maneiras nunca antes vistas por mim.

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