terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Aquele velho sorriso bobo me vem a face. Como sempre, ele vem sem grandes motivos, sem uma história mirabolante para contar. Ele vem simples, sincero e bobo. Por algum tempo duvidei que ele surgiria novamente em mim, duvidei que seria capaz de retomar uma inocência perdida, uma pureza assassinada. Talvez não seja o mesmo sorriso que já tanto me ocupou. Ele está mais velho, mais calmo, mais contido para a multidão, mas ainda traz em si toda a verdade que pulsa em mim. E como ele pode ser incontrolável. Ele é incontrolável.

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