terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Sentidos

O Sol batendo no meu rosto, esquentando cada parte de mim. Deitado na grama de olhos fechado sentindo o calor aconchegante desse astro tão lindo. Sem muitas preocupações eu ficava lá, escutando o som de agua caindo, mas não era chuva. Um cheiro gostoso passava pelo ar. Talvez rosas, talvez um perfume unico, um cheiro agradavel que me alegrava. Cada pedaço do meu corpo estava ligada, para sentir, ouvir, cheirar, provar tudo que estava acontecendo. De olhos fechados, eu via o mundo ao meu redor. Cada centrimetro do que estava ao meu redor era criado na minha cabeça, como se as imagens fossem surgindo no meio da escuridão.
Cada novo sentimento era aceito com euforia. Era tudo tão comum e tão unico! Os sons mudavam conforme minha vontade de ficar lá almentava. Nada na cabeça a não ser o nada. O cerebro se desliga e os sentidos guiam meu corpo.
Uma musica tocando ao fundo, daquelas que você sem nem perceber dança no vento.Uma brilho lindo tomava minha mente e transformava a musica em alegria.
E de repente, os olhos se abrem, e tudo se acaba. O sol apaga. A musica se cala. A grama desaparece. O cheiro se dessipa. A alegria se vai. E tudo se silencia. E tudo some. E tudo acaba. E mais uma vez estou na escuridão, no vazio, no nada!

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