Sentir o frio da navalhas na pele
o corte que transpassa as camadas
a força não se torna necessária
as primeiras gotas de sangue escapam
a dor.
A pele grita num silêncio agonizante
a cor vivida que flui
a escassez de vida
uma grande incapacidade de cicatrizar
a solidão.
Um rio vermelho de sofrimentos
o vazio de emoções
a incerteza de uma cura
a vontade de continuar
a duvida.
Pequenos momentos de tranquilidade
o abandono dos pesos das costas
a perspectiva de um recomeço
assombrados pelo passado
a repetição.
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