domingo, 19 de abril de 2009

O fim de um sonho, e o começo do resto da minha vida...

Esquecendo um pouco a historia da minha vida, vou contar um pouco sobre um dos projetos que eu participava até ontem.

No semestre passado fui convidado para fazer uma montagens, que tinha sido começado, mas por ter gente saído do grupo estava desfalcado e precisava de alguém, ai que eu entro. Aceitei o convite e comecei a fazer "O Vestido de Noiva" de Nelson Rodrigues. Puta texto bom. Adoro Nelson.
Logo no meus primeiros dias percebi que o que se definiam como um grupo, na realidade não era um grupo, e sim uma porção de gente tentando montar uma peça. Sabendo disso meu primeiro desanimo se abateu, mas continuei a mil no projeto. O semestre passou e fizemos um ensaio aberto para o publico, que foi uma desgraça. Com o fracasso da apresentação e com as brigas que estavam acontecendo dentro, desanimei do projeto, mas numa tentativa de fazer dar certo, combinamos ensaios nas ferias. Passei minhas ferias inteira em Uberlândia, longe da minha família, longe do meu descanso, para acabar não ensaiando quase nada. Isso foi uma bomba pra todos que tinham ficado aqui durante as ferias. Continuamos mesmo assim, até que a duas semanas a trás entramos na discussão de novo de que seria feito do projeto, então decidimos tomar uma semana para pensar quem continuaria. Passado essa semana nos encontramos ontem. Quatro horas começamos a reunião, e eu ainda não tinha me decidido o que fazer. Vamos falando o que sentimos, vamos fazendo o possível para continuar, até que chega um momento em que eu vejo que não adianta mais manter as mesmas brigas, do mesmo jeito e decido sair. Ao fim da conversa seis pessoas tinham saído do projeto. Eles pretendem continuar mesmo assim, torço por eles, quero que consigam e que façam muito bem, pois aquilo foi muito importante pra mim, mesmo tendo desistido dele, foi muito importante ter passado todos esses meses com todos de lá.

Uma coisa que aprendi, é que nem todos os projetos, nem todos os sonhos, nem todas as idéias dão certo, mesmo não podendo desistir de cara, você tem que saber a hora de parar, a hora em que de nada vai adiantar continuar. Errar o caminho não é o problema... O problema é não saber aceitar que errou e não tentar mudar o caminho escolhido.

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