Na escuridão do meu quarto escuto uma musica tocar, umas daquelas que marca, que te faz lembrar do passado, que te faz chorar. Escuto cada palavra sem nem entender o que quer dizer, como se falassem em outra língua, como se cantassem em baixo do mar. Cada palavra intraduzivel pelos meus ouvidos, pesam em meu corpo e me prendem dentro de mim, como se a melodia quisesse me mostrar algo, como se eu tivesse que estar em algum lugar.
Fecho os olhos pra tentar fugir, sem saber que acabaria preso em um vazio. Tudo vago, tudo vazio, só a musica mexia em mim. Uma ausência de cores, de movimentos, de visões que destacava cada vez mais aquela maldita musica que não me deixa em paz. Como se de repente tudo era a musica, eu vi, sentia, cheirava, ouvia e falava a musica, sem querer. Sem pensar.Se ao menos eu soubesse o que ela dizia, se conseguisse definir o que sentia, ou entender o que falava, ou saber o que cheirava, ou simplesmente entendesse o que sentia. Mas não, era tudo novo, tudo confuso, tudo diferente. E aquela musica durou a noite inteira, até eu dormir, e sonhar com um amanhã feliz.
Fecho os olhos pra tentar fugir, sem saber que acabaria preso em um vazio. Tudo vago, tudo vazio, só a musica mexia em mim. Uma ausência de cores, de movimentos, de visões que destacava cada vez mais aquela maldita musica que não me deixa em paz. Como se de repente tudo era a musica, eu vi, sentia, cheirava, ouvia e falava a musica, sem querer. Sem pensar.Se ao menos eu soubesse o que ela dizia, se conseguisse definir o que sentia, ou entender o que falava, ou saber o que cheirava, ou simplesmente entendesse o que sentia. Mas não, era tudo novo, tudo confuso, tudo diferente. E aquela musica durou a noite inteira, até eu dormir, e sonhar com um amanhã feliz.
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