quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Caderno Eu - 18/08/2010

08:50h, hora de começar. 4 alunos? 14! O resto está atrasado!
7 estudiosos para seguir, não lembro o nome de todos, depois eu descubro.
Cada um traz uma coisa para se perceber, uma ideia a seguir, um caminho a trilhar. Parece distintos, mas tudo vai se unir para chegar a um lugar comum. Esse lugar? Só chegando lá para saber.
Discussão! Interpretação não pode ter corpo para ter interpretação? Acho que não! Metade do "interpretar" depende do corpo, e o corpo é uma forma de chegar a uma interpretação. Aula de interpretação tem que fazer montagem? Acho que não! Tem que trabalhar a interpretação. Montagem se faz em outro matéria.
A faculdade é um caminho para a formação de um ator, o problema é que ela não é criada para especializar o ator em alguma coisa e sim para deixa-lo apto a falar o básico sobre um pouco de tudo. Por isso que existem ESPECIALIZAÇÕES depois da faculdade, certo?
Discussões a parte, vamos para o corpo.
Improvisação direcionada.
Fazer oito a partir das articulações. Para mim partir do quadril é mais fácil. Deixar que esse movimento se irradie pelo corpo. Tanto que ao fazer com o quadril, com o tronco, percebi que outras parte do meu corpo estava consequentemente fazendo também. Ombros, joelhos, braços, cabeça, pés...O difícil foi manter varias partes no oito e tentar fazer o movimento o mais rápido possível, de repente estava fazendo vários círculos com o corpo.
Passando para o peso, eu ficava no meio termo entre sentir o peso, sair do eixo, o que de uma certa forma eu sentia o peso total do corpo. Deitado é mais fácil de desassociar o peso do equilibrio, e sentir o peso só de certas partes do corpo. Com a idéia de sentir o peso os apoios surgiam bastante, que foi o próximo passo a ser analizado.
Certo ponto pediu-se para apoiar no corpo. Apoio sobre apoio pode ser musculo sobre musculo? Porque se for, o simples fato de estar de pé você já está realizando apoio sobre apoio. Busquei o apoio em cima de outras partes do corpo, como mão apoiando na perda, pernas nos braços, etc.
Projeção e oposição era consequência da minha busca por outros apoios. Para se ter equilíbrio quando se está em apoios diversos, a oposição é necessária, quando comecei a pensar em oposição, meu movimento se perdeu e eu fiquei um pouco desnorteado.
A densidade é algo que me divirto em brincar, e já se tornou comum, mesmo quando não é o principal em aparecer a variedade dela.
A dificuldade foi em manter a atenção só no pedido, qualquer movimento que você faz, todos os elementos estão presentes, articulações, peso, apoio, oposição e densidade. O estimulo nos levava a movimentar, mas a racionalização de terque pensar exatamente em um deles atrapalhou meu trabalho. Tenho muito mais facilidade em deixar o corpo se movimentar do que em pensar no movimento que está sendo feito.

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