sábado, 16 de abril de 2011

Sonho de uma noite de verão

O começo do sonho é aquele que todo mundo um dia já sentiu, todo os conflitos se passando em menos de um segundo da mente enquanto dorme. Musica, cor, dança, pessoas, fadas, seres magicos, amor, amizade, traição, sonhos, sonhos e sonhos. Um som diferente onde a floresta e a vida se misturam, corre, dança, pula, gira. Personagens caracteristicos, os seres encantados, os enamorados. O quase sempre em cena.
Os deuses se encontram no céu, onde tudo tem mais calma, onde a eternidade paira, onde um simples olhar pode demorar horas, e uma flecha voar pelos céus por dias que não faria diferença. O encantamento sagrado onde joga todo de volta pro chão. Do corpo expandido, diminui para o corpo. Os movimentos caracteristicos. A comicidade. O movimento natural. O corpo!
Quando assim o corpo se esvazia o sonho entra e encontra nossa alma, aquela de 200, 300 anos nas costas. Aquela que mesmo se quisesse fazer algo rapido não conseguiria se mecher apressadamente. Aquela alma em que entende melhor da vida, que já viveu. E sabe que não precisa de pressa para aproveitar os prazeres e desprazeres da vida. TUDO É IMPORTANTE.
E a respiração vai se esvaziando, e a alma acalmando, e o sonho aumentando. E de repente, nos encontramos no mais intimo de nós mesmo. E o sonho surge como um pequeno grito silencioso de desespero. Ocupa nossa mente, ocupa nosso corpo, ocupa nossa alma, ocupa o mais intimo de nós mesmo e sai como palavras de crianças que acabaram de acordar:
O meu sonho é não parar de sonhar...

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