segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Um outro adeus

E mais uma vez eu me pego naquela maldita fase chamada solidão. Eu não sei, tento fazer de tudo para que isso não aconteça, mas é como pedir para o lobo tomar conta do cordeiro. Acreditei em algum momento que o diálogo livre entre duas pessoas fosse o caminho mais seguro para as coisas acontecerem corretamente, já não sei se penso assim. As vezes a ignorância é uma benção e talvez fosse tudo que eu quisesse agora. Nada me surpreende, na verdade já esperada tristemente essa situação a mais de meses, já sabia que seria assim. Com o tempo você vai percebendo que dificilmente as pessoas te surpreendem, todos são tão mergulhados em seu próprio jeito de ser que não se desapegam de seus "escudos", mesmo que ele em alguns momentos te façam afogar. E cada dia mais a humanidade fica mais e mais egoísta. Talvez o problema tenha realmente sido eu, talvez eu não deveria ser tão desapegado a minha vida, deixar tudo para ficar com alguém, acreditar em alguém, ou qualquer coisa do gênero.

Sabe? Qual seria o verdadeiro sentido disso tudo. Amor, amizade, arte, trabalho, futuro... Será que talvez viver o momento seja o essencial e eu estou perdendo minha vida planejando um futuro que ninguém pode afirmar que eu terei?

E mais um alguém vai embora levando mais uma parte de mim. Eu já estou fragmentado e espalhado pelo mundo, bom, ruim , tanto faz. A gente se acostuma a tudo na vida, infelizmente. De onde tirar força para lutar uma briga perdida? Exercito de um homem só, só funciona de verdade quando é interesse só desse homem. Eu perdi. Assumo.

Será eu o problema?

sábado, 8 de dezembro de 2012

Sorrisos falsos, olhares vazios.
Por que acreditar no mundo assim do jeito que ele é? Todos vivem, ou sobrevivem, e no final da tarde é sempre assim. A melancolia da despedida do sol, o incerteza da presença da lua. O astros, que um dia foram deuses, hoje já não passam de um detalhe esquecido aos céus. 
Acreditemos no infinito. Na impossibilidade da morte, o que mudaria?

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Chuva. Renovação. Novas energias ao redor. Novas pessoas. Novos possibilidades. Novas idéias.

sábado, 24 de novembro de 2012

E eu já não sou aquele que um dia fui para você.
Ansiedade em me ver, já não existe mais.
Eu sou agora só mais uma pedra, pesando sua bagagem.
Será mentira?
Me pegue, Me olhe, Me jogue fora.
As vezes é melhor do que se sentir o nada,
Depois de ter tentado ser o tudo para ti.
As palavras já me faltam.
E as coisas já não são assim.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

8° FENTA

Saímos dia 14/11/2012, de Uberlândia, a mais ou menos 14h, com destino a Governador Valadares. 15hs depois chegávamos perdidos pela cidade. Ligando para os organizadores para nos encontrar lá. Primeira impressão, uma sala minúscula para 12 pessoas se instalarem como possível por lá. Um chuveiro frio que mal caia água com uma porta que não fechava. E para piorar duas iluminações para se montar no mesmo espaço pro mesmo dia. 
Como já estão todos cientes, e eu mais do que ninguém já sabia, o teatro não teria condições de suportar uma das minhas iluminações, por mais simples que elas sejam, imagina então duas, juntas. Esse é um grande problema brasileiro, a cultura sempre fica sucateada pelos cantos, sem investimentos, sem manutenção, sem apoios. É muito difícil ver um festival/cidade que tenha condições para se montar uma iluminação descente, principalmente no interior das cidades, quando "tem" a maioria dos refletores estão quebrados, ou sem lampada por falta de verbas, ou até pior, os técnicos não querem mudar as coisas que já ficam montadas para facilitar em alguns eventos.
Felizmente em Governador Valadares, me deparei com técnicos e assistentes totalmente disponíveis em me ajudar e sem nenhuma preguiça de fazer acontecer, o que só tenho a parabenizar e agradecer a ajuda. O problema de lá foram outros: Falta de equipamentos, pé direito muito baixo (o que atrapalha totalmente nas condições da montagem de luz, necessitando de mais refletores para montar toda a luz), e claro, falta de tempo. A falta de tempo causado , também, por um erro técnico da organização do festival, que pode ficar atento para próximos eventos, requisitei o rider  técnico do teatro que apresentaria e não me responderam. Se tivessem me respondido teria chegado com o mapa de luz já adaptado para tal espaço.
Problemas a parte, fui montar a iluminação mesclada de "O Defunto", Grupo Galhofas, e "A  Cantora Careca", Grupo Giz de Teatro. 3,5 h foi o que precisei para fazer, o que não ultrapassou muito o que tinha pensado. Confesso dizer que a iluminação não ficou como desejava que ficasse, pois um problema que encontrei lá foi de varas de luz mal posicionadas. Isso me foi explicado pelo técnico da casa o motivo. O palco cresceu 2 m para cima da platéia, mas as varas de luz ficaram as mesmas, ou seja, eu tinha um grande espaço na boca de cena, que eu não conseguia trabalhar efeitos.
A iluminação de "O Defunto" que eu uso uma geral menor e quatro corredores, teve que ser feita com uma geral um pouco maior e só três corredores, pois o corredor da boca de cena era impossível de ser montado. Também nessa adaptação alguns focos foram perdidos, por impossibilidade de posicionar refletores e também pela falta deles.
A iluminação de "A Cantora Careca" também foi muito prejudicada. Pois a primeira cena do espetáculo é trabalhada quase que inteira com focos recortados em duas mesas, dando essa ideia de distanciamento e deslocamento dos atores, trabalhando o ponto principal do texto de pessoas que se olham e não se veem que estão sentadas na mesma mesa mas parece que estão sentadas sozinhas em sua própria mesa. Essa cena tive que fazer com geral, já que não tinha elipsoidais suficientes para fazer e mesmo se tivesse não tinha lugar para posicionar os refletores. Por menor que pareça isso a necessidade desses focos são enormes, tanto para cena como para o espectador. 
Outros problemas surgiram na adaptação dos dois espetáculos, mas os mais marcantes foram esses.
As apresentações aconteceram, e a recepção do público foi muito boa, melhor para "A Cantora Careca" do que para "O Defunto", mas os dois foram muito bem vistos. O público assistindo "A Cantora Careca" está totalmente atento ao texto e a cena, não perdendo nenhuma "piada" que existe na peça. Dava até a impressão de programas de auditórios que tem as placas luminosas de "RISOS". Foi muito bacana a apresentação, que, na minha opinião, foi uma das melhores que o grupo fez.
Foi nossa apresentação e o festival continuou. Ficamos pela cidade para acompanhar o festival, e também conhecer pessoas novas e claro, a cidade. Confesso em dizer que não gostei de quase nenhuma peça que vi, ou era comedia escrachada ou apresentações quase que escolares. Não assisti todos os espetáculos, pois também tinha interesse em passear pela cidade. A cidade é bonita, mas em alguns momentos achei meio desabitada, talvez pelo feriado prolongado, todos devem ter ido viajar para aproveitar um tempo de descanso, ou talvez eu não tenha encontrado o point do lugar, mas gostei da cidade. Tive sorte ao encontrar logo na primeira noite um tributo a Los Hermanos, na noite seguinte uma baladinha com uma banda de samba muito boa, no terceiro dia um barzinho conhecendo gente nova, fazendo contatos e terminando em mais um sambinha. Foi muito gostoso. Amanhecer na escola conversando com os amigos, ir andar a beira do rio até não aguentar mais, tomar café da manhã blaster sempre regado de muita boa companhia.
Algumas peças me chamaram a atenção, para não parecer que eu não gostei de nada mesmo. Adorei ver o pessoal de São Paulo, com seu Festival capenga de apoios, mostrando que com quase nada se faz tudo, uma fita crepe, duas cadeiras, uma planta, uma mesa, dois atores, e quatro cenas foram feitas, cenas boas, com texto bem dito, boa interpretação, o que mais eu quero da vida? Também o pessoal do Rio de Janeiro, trazendo "Quem Casa quer Casa", músicas ao vivo, cenário simples, mas elaborado, atores bem preparados, MUITOS risos, e muita alegria de um grupo de umas 20 pessoas. Pessoas novas, começando ainda nessa vida de ator, mas que tem um belo caminho pela frente. Espero encontra-los novamente pelos festivais. 
Para fechar o festival, um espetáculo infantil, LINDO. "O papel roxo da maçã." Tudo que tenho para falar, é que me apaixonei por eles.
Chegamos ao momento da premiação: Tchan Tchan Tchan Tchan...

Vamos dividir os Grupos (todos são prêmios de palco, menos de iluminação que era para todo o festival)

Categoria                                   Grupo Galhofas                             Grupo Giz de Teatro

Melhor Cenário                           Indicado (Casati)                          Ganhou (Ana Flávia)
Melhor Figurino                          Ganhou (Casati)                            Indicado (Erre Salviano)
Melhor Iluminação Geral             Ganhou ( Felipe Braccialli)            Indicado (Felipe Braccialli)
Melhor Maquiagem                    Ninguém em todo o festival foi se quer indicado (PAM!)
Melhor Trilha Sonora                  Indicado (Casati/Talita/Barbara)    Indicado(Morrice)
Melhor Atriz Codjuvante             ---------------------                      Ganhou (Eluhara) Indicado (Juliana)
Melhor Ator Codjuvante            ----------------------                      Indicado (Rafael)
Melhor Atriz                               Indicado (Bárbara / Gabriela)          Ganhou (Laíza)
Melhor Ator                               ----------------------                      Indicado (Joaquim)
Melhor Direção                          Indicado (Casati)                             Ganhou (Ana Flávia)

Acho que foi tudo, se eu esqueci de algo depois posto.

Podemos ver que Uberlândia foi bem visto por lá, ao todo com os dois grupos foram, 11 indicações e 6 prêmios.
Fiquei muito contente em ser indicado com as duas iluminações, mais ainda de ter ganho a de "O Defunto". Uma gás a mais para continuar a trabalhar com isso.

É isso.
Agradecer a oportunidade que o 8° FENTA nos deu de participar. E esperar os amigos que fiz por lá entrar em contato para mais apresentações. 

terça-feira, 13 de novembro de 2012

O que tenho para falar hoje.

Vim agora com mil palavras difíceis que queria escrever, dar um ar de intelectual, transformar momentos e sentimentos em algo que, talvez, fosse apreciado por alguém. Desisti. Pensei bem e decidi que não valeria a pena escrever linhas e mais linhas procurando cada e toda palavra bonita que melhor encaixaria em cada lugar. Não queria ficar tentando achar rimas e motivos para elas acontecerem. Não queria filosofar sobre todo o universo procurando um metáfora adequada para tudo. Desisti de tentar racionalizar e poetizar. Transformar o comum em arte e acreditar que isso me torna alguém importante em qualquer momento da minha vida. Desisti de pegar o dicionario, sentar em uma cadeira e passar horas tentando achar as melhores palavras para dizer que eu não tenho nada de importante para falar hoje.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Quem somos nós agora?

De repente somos dois estranhos.
Procurando motivos para nos conhecer,
Mas os motivos já se foram
E o interesse também.

Eu fui, eu voltei, você foi...

Abandonei o que podia abandonar
Para ficar sozinho depois.
Já não te brilham mais os olhos,
Não se tem mais ansiedade,

Não tem...

As palavras que saem,
Chegam juntos com um silêncio devastador.
E esse silêncio me destrói,
dia após dia.

Já não sinto mais.

Você já esqueceu?
De tudo que fomos, de tudo.
Já não sinto mais você ao meu lado.
Você se foi, eu fiquei

De várias formas diferentes.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Lá do alto

E eu tive certeza de algumas coisas, não posso olhar pela janela do avião, sempre me bate uma vontade de pular. Não que eu seja suicida e queira me matar. Não quero! É que sempre fica aquela vontade de saber o que é voar. Sabe? Queria saber como é sentir as nuvens tocar minha pele. Como é simplesmente conseguir olhar tudo. Eu quero viver, quero sentir, quero mudar, quero... quero tantas coisas e quase nada consigo.
Eu queria errar o chão, pelo menos uma vez.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

domingo, 30 de setembro de 2012

Saudade da época em que eu era desejado para as coisas.

sábado, 15 de setembro de 2012

Aquele triste momento em que ...

domingo, 19 de agosto de 2012

Another Perfect Day

American Hi-Fi

I'm holdin' on
Waiting for your call
It's simple but I can't explain this
I'm sinking down
I feel like I could die
I'm fallin' off I don't know why

I still believe it when you say it's another perfect
Day, another perfect day
I still believe it when you say it's another perfect
Day, another perfect day

So I might try to leave it all behind
I know tomorrows not so bright now
I'll say goodbye
'Cause nothing good can last
You wear and fade your no where fast
But today
I don't know how
To keep it all inside
But I guess I'll let it slide

I still believe it when you say it's another perfect
Day, another perfect day
I still believe it when you say it's another perfect
Day, another perfect day

Today I don't know why
I thought that it was real
But I guess it's no big deal

I still believe it when you say it's another perfect
Day, another perfect day
I still believe it when you say it's another perfect
Day, another perfect day

I don't know how
I don't know how
I don't know how to let it slide...

sexta-feira, 6 de julho de 2012

A loucura é deixar de amar!

Viver a vida

E finalmente descobri, idiota pensar que a repostas eu já tinha dito anos atras, mas eu redescobri o porque faço teatro. Não é que eu queira viver mais intensamente no palco, o que queira condensar a vida, que assim é mais "vivida", é que eu quero ter a chance de fazer os outros, mesmo que no mínimo da realidade, viver a vida, já que poucos conseguem condensa-lá o bastante para se sentir vivo. Depois de tanto tempo com isso na cabeça sei te responder... Que pena que você já não queira mais saber.

sábado, 16 de junho de 2012

Ausência do Mundo

Por favor, mundo, esqueça por alguns dias que eu existo. Preciso de paz. Preciso de ar. Preciso de tempo.

sábado, 26 de maio de 2012

por aqui

"Moça. Moça. Me deixe tocar na sua carne viva?"
Estou precisando de uma prova que estou vivo. Preciso sentir algo. Qualquer coisa.
Me bata, me abrace, me faça correr até meu folego acabar. Por favor.
Preciso ter certeza que ainda sou alguém. Que posso sentir.


O tempo, que era tão meu amigo, me abandonou.


Me perdi dentro de mim, isso porque o mundo não me quis fora. Minha fuga virou meu pesadelo.


Ninguém mais me quer.


Talvez o solidão no seu mais puro de ser não fosse tão agonizante assim.


Eu procuro no mundo qualquer lugar que me sinta bem, que eu seja útil, fazendo o que for, já não quero mais fazer algo em especifico, só quero fazer algo.

A solidão me envolve a tempos. E sinceramente, não me incomoda.


Deixo aqui de memória,
"Um pequeno gesto de poesia que ninguém nunca perceberá, mas que você sabe que existiu."

domingo, 13 de maio de 2012

Querida amiga,

Que péssimo amigo sou eu que passo meses sem dar notícias, não é? Eu, às vezes, esqueço que as pessoas estão longe. Não sei bem o porquê, mas eu me acostei a estar longe das pessoas. Não que você não faça falta para mim, e como faz, mas a ausência é algo que nunca me incomodou.
A minha vida anda bem simples, o que não é algo que me agrada muito, já que o simples é tão complicado para mim. O tempo tem custado a passar. Os dias parecem semanas e as semanas não passam nunca! Tenho vivido na suspensão. Se é que isso queira dizer alguma coisa. Meu futuro não existe, meu presente não existe, só existe a tentativa constante do passado se recriar. Não que eu não queira mudar. Eu quero, mas a mudança não acontece nunca.
Passei seis meses parado. O vento não soprava. O sol não esquentava. O Mundo não girava. Passavam os pensamentos, passam as pessoas, passavam os sentimentos, mas não o tempo. Por seis meses o tempo parou. Vivi assim, no sonho desejado... “tempo”, “liberdade”, “ausência”... Muitas pessoas finalmente se encontram quando saem de suas gaiolas e vão para as jaulas do mundo, encontram sua “liberdade” na expansão da prisão. Eu não. Eu que vivia a cada segundo na minha humilde possibilidade de voar por todos os mares, me perdi quando entrei nessa jaula. Como mudar o que você é, quando você já é tudo que você deseja?
Dizem que quando você é preso injustamente por pessoas que não concordam com o seu jeito de ser, isso afeta de qualquer maneira o mais intimo de si. Por meses me mantive nessa prisão, com breves momentos de sol. De repente quando sai, escapei e voltei de onde tinha parado, percebi que já não conseguia voar como antes. Percebi que as pessoas já não me queriam como antes. Percebi que a vida já não era como antes. O tempo para e parece impossível voltar ao que era.
Nessa minha “volta”, muita coisa perdi. Sinto-me sozinho em momentos que não deveria. Falta-me vontade. Preciso da minha linda e aconchegante solidão. Ainda amo, tudo que amava, mas não aguento viver na “imersão” de paixões que vivia. Como pedir um tempo ao tempo? Sinto-me carente. Não sei por que, já que não me falta gente para me dar atenção.
Para falar a verdade, não tenho muito de interessante a contar. Queria me desculpar, por ser esse péssimo amigo. Não sei de nada que está acontecendo com você e mesmo assim venho falar dos meus problemas. Desculpe-me por tudo que fiz de ruim. Saiba que te amo e que sinto muita saudade de estar com você. Espero que um dia a gente se encontre de novo e voltemos a conversas sobre coisas banais da vida.

Um grande beijo de seu amigo

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Um dia...

Um menino...
Um momento...
Uma peça...
Um sentimento diferente de tudo que ele conseguia explicar...
Tempo...
Repetição...
Tempo...
Uma vontade...
Uma brincadeira...
Um caminho...
Uma paixão?
Uma tentativa...
Uma duvida...
Um medo...
Uma vitória...
Tempo...
Uma derrota...
Tempo...
Outra tentativa...
Uma certeza...
Uma paixão!

sábado, 7 de abril de 2012

E a lua estava maior do que o normal, ela expandia sua cinesfera, afastava as nuvens fazendo seu escudo protetor. E ela iluminava a noite, iluminava os corpos, a alma. Como impedir o brilho ofuscador desse tão profundo satélite? E ela mudava tudo. Transformava o tom da vida, deixava tudo com seu brilho prateado. Confundido a mente. Enchendo os sonhos. 
A magia estava tão perto que eu podia sentir. O silencio era palpável. 
Pausa.
Respiração.
Pensamento que não pensa. Entender que o tempo passa e se jogar no mundo é necessário. Dúvida. E o tempo que parece parar. Solidão de não saber o que o mundo tem para mim. 
Pausa.
Respiração.





Esfriar a cabeça. Frio. Frio? Frio! FRIO!
Onde ficou o fogo que queimava meu corpo e me impedia de sentir outras coisas se não calor? Apagou? Ofuscou? Ou simplesmente já não aquece mais?
Realidade é saber que a vida não é perfeita, e a perfeição é só uma ilusão necessária para as pessoas quererem continuar vivendo.
Pausa.
Nem consigo respirar.


Não que a vida seja ruim, mas quem sou eu? Perguntar não ofende.
Em que canto da vida o melhor de mim ficou para traz?

What's the matter with you?
Don't go away!

Pausa.



...

segunda-feira, 26 de março de 2012

Como falar de alguem que não se teve o interesse de conhecer?

E mais uma vez sofro preconceito de maneiras que nunca imaginei sofrer.
Inversão de valores, inversão de realidade.
O que define a pessoa? Os pais?
Engraçado como nunca querem saber de mim, sempre dos meus pais.
A história fica escrita na pessoa, no sei jeito, nas suas manias, em tudo,
mas poucos são os que já aprenderam a ler.

Ignorância vem do medo e da inveja.
O sopro de uma inocência morta.

Minha vida, minha arte.
Ela se traduz em todos os momentos de mim mesmo.
Não sei agir sem fazer arte, sem sentir a poesia.
A vida é a vida, e como a mania agora é de fazer arte em tudo,
faço arte da minha vida.
Escrevo subtextos em cada palavra dita,
é necessario ler todas as entrelinhas.

Quem é você, que se acha superior?
Quem é você, que acredita ter as respostas?
Quem é você, para dizer quem é bom ou ruim?
Quem é você, para querer "conversar"?

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Como mudar o mundo em apenas uma vida?

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Em um dia qualquer no meio da escuridão da florestas, renasceram na sombra das almas os pequenos desejos do coração.
Um sorriso comum brilhará no universo, e eis aqui a salvação. Tudo ficara para traz... o passado... passado!
E em um lugar perdido a ultima vela se apagará, assim sem saber bem que soprou, o vento da noite baterá em minha face e assim descobrirei que vivi.