quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Do medo

E hoje me vejo sozinho em um mundo hostil. Foi sim esse mesmo mundo que tentei desesperadamente ajudar, que eu fiz um esforço incomensurável para tonar melhor, e agora vejo que, talvez, ele seja mais forte do que eu. E quem mudou fui eu, não ele. Sozinho tudo é mais assustador, e por tantos anos nunca me senti tão só quando agora. Fui um acumulador de esperanças. Agora tudo me faz pensar duas, três, quantas vezes forem necessárias antes de agir. 
Sinto tantas medos que me confundo repetidas vezes em vidas que poderiam, mas nunca serão minhas.
Um sono tranquilo já não sei o que, já que todas as noites acordo em um salto, com o corpo todo suado, e um desespero de viver.
Hoje sou só sombras de o que um dia fui.

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