sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Das pertubações da noite.

E quando cai o dia, parece que algo se transforma, parece que algo de disforma.
Na escuridão, se procura em cada detalhe um motivo para estar certo, ou então errado. 
A ausência que devia se fazer presente, já não faz diferença, pois já não é mais necessário outro alguém para a briga acontecer, para a desconfiança vir a tona.
Não existe mais caminho para onde ir. Não existe outra forma de lutar contra. Isso está gravado na pele como tatuagem, uma em tons negros e com caras ocultas.
De noite, os demônios se fortificam. Os vazios se ampliam. E a esperança se desfaz.
De noite a solidão parece infinita.
E a razão parece não mais existir.

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